Foi proibido pelo Ministério chinês dos Esportes, que os jogadores de futebol da seleção nacional não podem ter tatuagens e “convidou” aqueles que já possuem estas artes pelo corpo que façam a remoção. O governo vem se esforçando para conter modas que são consideradas vulgares.
A China tenta manter sua juventude na rédea curta, colocando valores que considera viris e patrióticos, em oposição ao que eles veem como decadência moral e procedentes do exterior.
Agora, é a vez dos jogadores da seleção de futebol. A partir de agora, passa a vigorar uma “proibição formal de fazer novas tatuagens”, disse o Ministério dos Esportes na terça-feira (28).
Aqueles que já têm tatuagens são aconselhados a apagá-las”, prossegue o comunicado.
“No caso de circunstâncias particulares, as tatuagens devem ser cobertas durante treinos e competições”, acrescenta o texto.
Outras categorias da seleção nacional, como a do sub-20 para baixo, os técnicos ficarão “terminantemente proibidos” de convocar jogadores com tatuagens.
Na sociedade majoritariamente conservadora da China, as tatuagens ainda são mal vistas, mas começam a se popularizar entre os jovens das grandes cidades.
Nos últimos anos a Federação Chinesa de Futebol já havia ordenado para que seus jogadores internacionais cobrissem as tatuagens. Também enviou jogadores de futebol jovens para campos militares para receberem uma educação de orientação marxista.
China proíbe futebolistas das suas seleções de fazerem novas tatuagens e pede para que aqueles que as tenham que as retirem. pic.twitter.com/K2COX7Pjkl
— 442 (@442__soccer) December 30, 2021