A Ucrânia divulgou nesta quinta-feira (17) que a Rússia atacou mais áreas residenciais e que ao menos três civis morreram em Kiev e na região Luhansk. O conflito chega ao seu 22º dia.
A prefeitura de Kiev anunciou hoje que dois prédios sem áreas residenciais foram atacados por bombardeios russos. De acordo com o Serviço do Estado de Emergência ucraniano, um dos prédios foi atingido por destroços de um míssil, causando destruição no local, o distrito de Darnytski.
O órgão também informou que o resgate foi acionado por volta das 5h, em horário local. Ao chegarem no ambiente do bombardeio, verificou-se que a estrutura do 16º andar foi comprometida devido aos destroços do míssil, além de incêndios em alguns apartamentos.
De acordo com o portal G1, a prefeitura de Kiev informou que que quatro pessoas ficaram feridas, sendo que duas foram hospitalizadas e pelo menos uma pessoa morreu. Além disso, cerca de 30 pessoas foram resgatadas do local. Nesta quarta-feira (16), também houve bombardeios em Kharkiv, com duas mortes confirmadas, Kiev e Mariupol, onde um teatro que era usado como abrigo por civis foi atacado.
Entenda o conflito
Desde a quinta-feira, 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.
Mais de 3 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia, e cerca de 2 milhões estão deslocadas dentro do país.
— ACNUR, Agência da ONU para Refugiados (@ACNURBrasil) March 16, 2022
Milana é uma das diversas crianças que procuram uma acomodação temporária para se hospedar na Ucrânia. Ela e sua mãe tiveram que fugir de sua casa em meio aos bombardeios. pic.twitter.com/ysEDMugVdN