Uma jornalista russa que trabalhava para um site de notícias independente, o “The Insider”, foi morta em um bombardeio em Kiev. O comunicado foi publicado pela agência nesta quarta-feira (23).
Oksana Baulina estava no distrito de Podilskyi, na capital Kiev, filmando a destruição do bombardeio, quando foi atingida por foguetes, segundo a CNN. De acordo com o comunicado oficial, outro civil morreu além da jornalista. Baulina foi até a Ucrânia como correspondente e apresentava relatórios de Lvivi e Kiev.
“O Insider expressa suas mais profundas condolências à família e amigos de Oksana”, disse o veículo. “Continuaremos a cobrir a guerra na Ucrânia, incluindo crimes de guerra russos como bombardeios indiscriminados de áreas residenciais onde civis e jornalistas são mortos”, completou o comunicado. O conflito completa um mês nesta quinta-feira (24).
Um dos projetos em que Oksana Baulina trabalhou recentemente: uma coleção de testemunhos pessoais de sobreviventes do GULAG por @CodaStory onde trabalhamos juntos: https://t.co/A5GtIOCyJg
— Wagner Terzi ???? (@WagnerTerzi) March 23, 2022
Uma vida de compaixão interrompida pelo bombardeio duplo da Rússia em uma área civil. https://t.co/GnoKNB16UQ
Entenda o conflito
Desde a quinta-feira, 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.