Com 40 votos a favor, 5 contra e 38 abstenções, a Assembleia-Geral da ONU aprovou a resolução que condena a Rússia pela crise humanitária na Ucrânia. A proposta aprovada, convoca os países-membros a colaborar integralmente com as questões humanitárias da Ucrânia. O Brasil foi um dos países que votou a favor.
A aprovação da ONU, exige a cessação imediata das hostilidades da Rússia na Ucrânia, de quaisquer ataques e também que civis, voluntários, jornalistas e pessoas em situação de vulnerabilidade, incluindo mulheres e crianças, sejam protegidos pelos dois países. A resolução ainda determina o fim dos cercos nas cidades ucranianas.
A África do Sul teria pedido anteriormente à essa aprovação, uma segunda resolução que livraria a Rússia, mas 67 países na Assembleia, após pedida da Ucrânia não atenderam esta resolução. A Assembleia-Geral tinham dois projetos a serem analisados, sendo um da Ucrânia e outro da África do Sul.
O pedido da Ucrânia que criticava o papel da Rússia, foi votado. Já o texto da África do Sul, chegou a ser descartado. Derrubado pela Assembleia-Geral, o texto era parecido com uma uma proposta da resolução da Rússia, que não foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU na quarta-feira (23). Apenas o embaixador russo e o chinês votaram a favor do texto russo.
Conflito Rússia e Ucrânia
No dia 24 e fevereiro, o governo russo invadiu à Ucrânia e bombardeou regiões do país. Após várias ameaças Vladimir Putin autorizou os ataques por terra, ar e mar. Alguns dos motivos pelo qual esta invasão aconteceu é a aproximação da Ucrânia com o Ocidente.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia entre para OTAN. Além disso, Putin quer aumentar o seu poder de influência na região. A Rússia e a Ucrânia já passaram por outros conflitos. Por mais que hoje, a Ucrânia seja independente sua relação com a Rússia não é totalmente resolvida.
URGENTE: Assembleia Geral adota resolução sobre situação humanitária na #Ucrânia; documento redigido por França e México recebeu 140 votos a favor, 5 contra e 38 abstenções. pic.twitter.com/0mTfdrreG3
— ONU News Português (@ONUNews) March 24, 2022
*Este texto contém informações retiradas da CNN Brasil.