Ucrânia está disposta a atender às principais demandas, diz Rússia

Informação foi dada pelo principal negociador russo nas conversas com ucranianos

Kiev declarou disposição para atender às principais demandas russas, de acordo com o principal negociador da Rússia nas conversas com a Ucrânia, nesta quarta-feira (30). Mas, que a posição de Moscou sobre a região de Donbass e a Crimeia anexada permanecia inalterada.

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Vladimir Medinsky disse em uma televisão russa, que a Ucrânia informou por escrito que estava disposta a desistir de sua ambição de ingressar na Otan, adotar o status de “não-bloco”, renunciar a armas nucleares e outras de destruição em massa e se comprometer a não hospedar tropas estrangeiras ou bases militares em seu solo. Medinsky disse também que a Ucrânia aceitou em não realizar exercícios militares com exércitos estrangeiros, exceto por acordo com fiadores estatais incluindo a Rússia.

“A Ucrânia declarou sua prontidão para cumprir os requisitos fundamentais nos quais a Rússia vem insistindo nos últimos anos. Se essas obrigações forem cumpridas, a ameaça de criar uma ponte da Otan em território ucraniano será eliminada”, disse Medinsky. “Esta é a essência, o significado e a importância do documento preliminarmente acordado em alto nível pela Ucrânia. No entanto, o trabalho continua, as negociações continuam.”

Medinsky falou um dia após as negociações em Istambul, onde a Rússia disse que reduziria significativamente as operações militares perto de Kiev e da cidade de Chernihiv, no norte da Ucrânia, para promover a confiança, um compromisso que atraiu ceticismo de Kiev e dos governos ocidentais.

Ele disse que a Rússia não está desistindo de sua insistência para que a Ucrânia reconheça a perda da Crimeia, que a Rússia anexou em 2014, e a independência dos dois autoproclamados territórios separatistas no leste da Ucrânia que compõem a região de Donbass.

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“Quero enfatizar separadamente que a posição de princípio de nosso país em relação à Crimeia e Donbas permanece inalterada”, afirmou Medinsky. Esse é um grande ponto de discórdia para a Ucrânia, que está dizendo que não fará concessões sobre sua integridade territorial.

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