O Ministério da Defesa da Rússia afirmou nesta quarta-feira (13) que 1.026 soldados da 36ª Brigada de Fuzileiros Navais da Ucrânia se renderam em Mariupol. Ainda, o número inclui 162 oficiais.
As autoridades russas incluem 151 soldados ucranianos feridos que foram tratados no local e levados para o hospital da região. Por outro lado, o porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia diz que “desconhece” a informação divulgada pela Rússia.
Segundo a CNN, o prefeito de Mariupol, Vadym Boychenko, disse que mais de 100 civis permanecem na cidade aguardando evacuação. No relatório do Estado-Maior da Ucrânia divulgado nesta quarta-feira (13), as forças russas mantêm ataques ao porto e a siderúrgica da cidade.
Imagens horríveis do teatro de drama #Mariupol. Foi bombardeado enquanto abrigava milhares de pessoas. A palavra “Crianças” havia sido escrita na frente da porta para alertar os soldados #russos. Mas crianças e outros civis são seus alvos.#StopRussianWar#StandWithUkraine https://t.co/noBTsBxQDl
— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) April 12, 2022
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.