A Ucrânia celebrou nesta terça-feira (10) a “mudança de posição” da Alemanha, que inicialmente foi contrária ao embargo à importações de petróleo russo. A princípio, o país também era contra a entrega de equipamentos militares para o governo de Kiev.
“Gostaria de agradecer à Alemanha por sua mudança de posição em vários temas. A Alemanha mudou sua posição sobre a entrega de armas para a Ucrânia (…) e anunciou o início de uma nova política para a Rússia”, afirmou Dmytro Kuleba, chanceler ucraniano, em uma coletiva de imprensa em Kiev, junto com a ministra alemã das Relações Exteriores, Annalena Baerbock.
Em particular, Kuleba ainda agradeceu “pelo apoio ao início de um embargo de petróleo”, segundo o portal Uol. A ministra alemã afirmou que a Alemanha reabrirá sua embaixada em Kiev, que foi fechada pouco depois do início da invasão russa. Baerbock passou por subúrbios da Ucrânia. “Este é um lugar onde se cometeu um dos piores crimes imagináveis e, por isso, é tão importante, para mim, estar aqui hoje”, declarou ela sobre o município de Bucha. “Podemos fazer justiça (…) Como comunidade internacional, podemos coletar provas para que os culpados sejam responsabilizados”, completou a ministra alemã.
O coração do mundo democrático bate na Ucrânia. Em dois dias, 11 grandes amigos e parceiros da Ucrânia visitaram nosso país, mostrando sua solidariedade e apoio.#StandWithUkraine #StandUpForUkraine https://t.co/1NnIPdYe0z
— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) May 9, 2022
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.