O líder da República Popular de Donetsk, apoiada pela Rússia, afirmou nesta quarta-feira (11) que não há mais civis na siderúrgica de Azovstal. A fábrica fica localizada na cidade de Mariupol, que está ocupada, segundo a agência de notícias TASS.
“De acordo com nossas informações, não há civis deixados lá. Consequentemente, as mãos de nossas unidades não estão mais atadas”, afirmou Denis Pushilin, cujas forças separatistas participam do ataque a Mariupol.
De acordo com o portal g1, nesta terça-feira (10), a Ucrânia disse que as forças russas estavam bombardeando a siderúrgica, onde uma autoridade local afirmou que pelo menos 100 civis ainda estava, escondidos. Ainda, acredita-se que dezenas de combatentes que estão feridos também estejam na fábrica. Durante bombardeios, militares e civis ficaram presos por semanas em bunkers e túneis profundos que cruzam o local.
Os defensores feridos do #Azovstal estão em condições insalubres sem qualquer medicação necessária, falta água e comida.
Apelamos à comunidade int. para nos ajudar a evacuar as pessoas feridas que estão fora da batalha e devem ser tratadas adequadamente à Convenção de Genebra. https://t.co/UadTVbOTfR— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) May 10, 2022
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.