A Fórmula 1 anunciou nesta sexta-feira (2) o cancelamento do Grande Prêmio da China de 2023 por conta da atual situação de aumento de casos de Covid-19. O país já fica de fora do calendário de corridas desde 2020 – ano em que eclodiu a pandemia do coronavírus.
A prova estava marcada para 16 de abril, no Circuito Internacional de Xangai. Seria a quarta etapa do calendário de 24 rodadas do ano que vem, previsto para começar em 5 de março, no Bahrein. A Fórmula 1 confirmou que analisa possíveis substitutas. Entre elas, está o GP de Portugal, no Circuito de Portimão.
Este é o quarto ano consecutivo de cancelamentos para a corrida chinesa por conta dos impactos das restrições impostas para o enfrentamento da propagação do coronavírus. Embora boa parte do mundo já tenha afrouxado as restrições, a China seguiu adotando políticas mais rígidas de lockdowns, testes em massa e quarentenas.
“A F1 pode confirmar, após diálogo com a organização e as autoridades relevantes, que o GP da China de 2023 não acontecerá devido às dificuldades contínuas apresentadas pela situação a Covid-19”, afirmou a liga de automobilismo em comunicado.
Na época de sua inauguração, o autódromo de Xangai era o mais caro da história do automobilismo. Foram cerca de 450 milhões de dólares para construí-lo. A marca atualmente é do circuito de Yas Marina, em Abu Dhabi, que custou cerca de 1,33 bilhões de dólares.
A F1 previa um calendário com 24 etapas para 2023, um recorde nos 73 anos da categoria e beirando o limite estabelecido pelo Pacto da Concórdia, com os acréscimos das etapas do Catar (ausente em 2022 devido à Copa do Mundo de futebol), China e Las Vegas. A temporada começa em 5 de março.
The 2023 Chinese Grand Prix will not take place due to the ongoing difficulties presented by the COVID-19 situation#F1 pic.twitter.com/RQaEplXJvA
— Formula 1 (@F1) December 2, 2022