DNA AFRICANO

Um gato que pode custar R$ 120 mil: Conheça a raça

Apesar do tamanho que impressiona, o comportamento do animal é muito semelhante ao do bichano doméstico

Um gato que pode custar R$ 120 mil : Conheça a raça
A raça Savannah é resultado do cruzamento do serval, felino africano, com gato doméstico (Crédito Foto: Reprodução/Mídias Sociais)

Um gato que tem parte de seu DNA vindo diretamente da savana africana e é considerado o mais caro do mundo, podendo custar até R$ 120 mil o exemplar. O Savannah é uma mistura de gato comum domesticado, com o serval (Leptailurus serval), felino de porte médio.

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O bichano da espécie se alimenta exclusivamente de presas frescas abatidas, como codornas, ratos e frango. Os exemplares da raça Savannah são resultado do cruzamento entre um serval com um gato doméstico e podem ter classificação de F1 até F5. Quanto menor o número, mais proximidade genética e semelhança o animal tem com o “pai” da espécie, como no caso do F1.

Felinos dessa raça têm a aparência mais próxima com a de um gato selvagem, como seu tamanho, que pode atingir 60 cm de altura e até 25 kg. O comportamento e o temperamento que são muito semelhantes ao do nosso conhecido gato doméstico e diferem a cruza de seu “pai” africano.

O animal é considerado um “híbrido exótico”, de acordo com a nomenclatura atribuída aos animais trazidos de fora do país para dar continuidade a esta espécie em território nacional. Não são silvestres, uma vez que não são nativos da fauna brasileira, porém são gatos de raça reconhecida, como os Maine Coons e Persas, por exemplo. No Brasil, o único gatil que cria a raça Savannah fica em São Paulo.

O rapper Oruam é tutor de um Savannah, que foi batizado de Malandrex. O exemplar é o primeiro gato desta raça a ser adestrado no Brasil e deve ser capaz de fazer truques e responder a comandos. O especialista da raça, William Almeida, responsável pelo adestramento, explica que apesar de o animal aprender comandos como um gato doméstico “comum” ou cachorro, o início do treino é mais complexo.

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“Eles são animais muito inteligentes, mas se não souber cuidar, estabelecer uma rotina, gastar energia do animal e fazer o enriquecimento do ambiente onde ele vive, ele pode ficar agressivo e estressado. No início do adestramento é mais difícil, eles ficam tentando usar as garras e dentes para afastar o profissional”, explicou o adestrador.

Almeida ressalta que para criar um animal com estas características, torna-se necessário ter acompanhamento de um veterinário especialista em exóticos.

 

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