teleorientação

Holoportação em Medicina é usada pela primeira vez no Brasil; saiba o que é

O projeto de uso desse recurso torna o país pioneiro no desenvolvimento da técnica

A aplicação da tecnologia da holoportação para área da medicina foi apresentada ao público pela primeira vez no Brasil ontem, em São Paulo.
A neurocirurgiã Giselle Coelho é responsável pelo desenvolvimento do projeto. (Crédito: Reprodução/Instagram)

A aplicação da tecnologia da holoportação para a área da Medicina foi apresentada ao público pela primeira vez no Brasil na quinta-feira (31), em São Paulo. O projeto de uso desse recurso torna o país pioneiro no desenvolvimento da técnica, e promete redefinir os padrões de cirurgia e educação médica global em teleorientação com alta tecnologia.

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O projeto surgiu a partir do cenário clínico da hidrocefalia pediátrica – condição médica que afeta crianças em todo o mundo – e que recebeu um avanço na sua abordagem de tratamento graças à técnica desenvolvida por Benjamin Warf, professor da Universidade de Harvard.

A partir da necessidade de ampliar o treinamento de médicos, sob a direção da neurocirurgiã Giselle Coelho, a startup Educsim liderou uma equipe que trabalhou em conjunto para aprimorar o uso da teleorientação na área da saúde com alta tecnologia, permitindo qualificar mais médicos em diferentes países.

Como resultado desse esforço, foi criado um avatar perfeito do professor, com a capacidade de treinar e responder os médicos por meio de inteligência artificial. Além disso, foi desenvolvida uma tecnologia que permite a holoportação, ou seja, a capacidade de acompanhar e interagir com médicos durante procedimentos cirúrgicos em tempo real. Esse recurso inovadora não apenas possibilita o treinamento assíncrono (em momentos distintos), como também a transmissão, em tempo real, de Benjamin Warf –  dos Estados Unidos para o cenário cirúrgico no Brasil.

Essa nova tecnologia representa uma mudança de paradigma na Medicina, o que é muito importante para países com grande desigualdade regional como o Brasil. A ideia é que possamos unir os Brasis pela Medicina”, avaliou Giselle Coelho, responsável pelo desenvolvimento do projeto.

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Com a apresentação de ontem (31), a tecnologia poderá ser utilizada na prática para qualificar mais médicos em diferentes técnicas. “Agora essa tecnologia poderá ser aplicada sem fronteiras, melhorando a educação e assistência médicas globais“, finalizou a neurocirurgiã.

A demonstração foi conduzida pela Educsim, que desenvolve novas plataformas de ensino na área da saúde e é membro do programa Nano de startups do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

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