O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, ao lado de outros chefes de Estado (foto), da cerimônia de lançamento da Aliança Global para Biocombustíveis, iniciativa que foi apresentada neste sábado (9) na Cúpula do G20, em Nova Délhi, na Índia.
Me reuni com os presidentes da Índia, África do Sul, Estados Unidos e do Banco Mundial, para reafirmar nosso compromisso com o G20 e a cooperação econômica internacional. Para o enfrentamento aos desafios globais precisamos de bancos multilaterais de desenvolvimento melhores e… pic.twitter.com/LsTkF4ykSe
— Lula (@LulaOficial) September 9, 2023
O objetivo é fomentar a produção sustentável e o uso de biocombustíveis no mundo.
A iniciativa conta com a participação dos três principais produtores de biocombustíveis do mundo – Brasil, Estados Unidos e Índia. A aliança reúne 19 países e 12 organizações internacionais e seguirá aberta a novas adesões.
De acordo com o governo brasileiro, o lançamento dessa aliança é resultado “de ambicioso programa nacional indiano de biocombustíveis, que inclui desde a próxima adoção de 20% de mistura de etanol na gasolina à fabricação de automóveis flex, além do desenvolvimento e produção de biocombustíveis de segunda geração”.
Para o desenvolvimento dessa política, o governo destaca que Brasil e Índia trabalharam juntos tanto no nível governamental como no nível acadêmico, tecnológico e empresarial.
A Agência Internacional de Energia defende que a produção global de biocombustíveis sustentáveis precisaria triplicar até 2030, a fim de que o mundo possa alcançar emissões líquidas zero até 2050.
Em nota, o governo brasileiro informa que os biocombustíveis líquidos forneceram mais de 4% do total de energia para os transportes em 2022. “O uso de biocombustíveis na aviação e na navegação, para reduzir as emissões dos respectivos setores, aumentará ainda mais o consumo mundial e a necessidade de ampliação do número de fornecedores”, diz nota do Planalto.
O Brasil produz e utiliza biocombustíveis há 40 anos, “com excelentes resultados, especialmente na criação de empregos e na redução das emissões do setor de transporte”, acrescenta a nota.