A preferência por penteados extravagantes de alguns líderes ou dirigentes, que vão desde a direita até a extrema direita, adicionou à galeria mundial um político estoniano chamado Rain Epler, que chegou ao Parlamento e recentemente fez algum barulho ao pedir um boicote às eleições na Rússia.
Se ele competisse em um concurso de penteados na Argentina, com seu corte de cabelo em tigela e outros detalhes destacados (como um recorte geométrico incomum nas orelhas), poderia ganhar na categoria “Eber Ludueña”. Certamente ele poderia rivalizar com o republicano Donald Trump e o conservador Boris Johnson, que chamam a atenção há anos com suas cabeleiras loiras distintas, ou com o presidente Javier Milei que seus seguidores chamam de “Peruca”.
Rain Epler, deputado
Nascido em 1977, membro do Parlamento de seu país, ele foi ministro do Meio Ambiente entre 2020 e 2022. Ele é membro do Partido Conservador Popular, localizado na extrema direita, embora a própria organização rejeite a categorização de direita-esquerda.
Para entender como pensa o homem com o novo e estranho penteado (para ele, porque nas fotos de um ano atrás ele aparecia com um corte mais convencional), podemos destacar as principais linhas de seu partido: eurocético, anti-imigração e crítico dos direitos da comunidade LGBT+.
O pedido de boicote às eleições russas foi incomum, mas cada ocasião é uma desculpa para o surgimento de memes e piadas sobre seu penteado.
Rain Epler (s. 6. kesäkuuta 1977 Tallinna) on virolainen poliitikko, joka toimi ympäristöministerinä Ratasin II hallituksessa vuosina 2020–2021. Hän edustaa Viron konservatiivista kansanpuoluetta. pic.twitter.com/h4gsczs206
— Lee Cooper (@LeeCooper_1962) March 21, 2024
É possível que os russos fiquem zangados com ele? O precedente é o mandado de busca e captura lançado pelo governo de Vladimir Putin, em 13 de fevereiro, contra líderes da Polônia e dos países bálticos, incluindo a primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, a quem acusa de “insultar a história” russa.
Neste caso, foi a primeira vez que a Rússia emitiu um mandado de captura contra um governante em exercício desde o início da ofensiva militar na Ucrânia há dois anos. A operação aumento a tensão entre o Kremlin e seus países vizinhos, muitos dos quais faziam parte da extinta União Soviética ou do antigo bloco oriental.
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