O corpo, já em decomposição, da sucuri Vovózona segue sendo submetido aos trabalhos da perícia na tentativa de descobrir as causas da morte ou mesmo afastar a possibilidade de crime ambiental em Bonito. Os trabalhos são conduzidos pela Perícia Criminal da Polícia Civil que descartou o abate por arma de fogo.
Feita a análise inicial in loco, onde a cobra foi encontrada morta nas margens do rio Formoso, partes do corpo foram trazidos para Campo Grande. O trabalho da perícia continua e o animal vai passar por exames para tentar descobrir as causas da morte, principalmente se há possibilidade de ter sido algo criminoso.
O delegado responsável pelas investigações, Pedro Ramalho, explica ao Jornal Midiamax que, com exame de raio-x, será possível identificar se o animal pode ter sido morto a pauladas, por exemplo. A ideia é tentar saber se houve crime ambiental no caso.
“Já sabemos que a primeira notícia divulgada era falsa, já que a cobra não foi morta a tiros. Ficamos muito preocupados no começo com a possibilidade, principalmente por ela estar em seu habitat natural, de difícil acesso e preservado, mas a perícia descartou qualquer possibilidade de tiros”, conta.
A primeira informação a respeito da morte a tiros da cobra foi compartilhada pelo documentarista reconhecido internacionalmente Cristian Dimitrius. A partir de então, as autoridades iniciaram a investigação, mas descartaram que a cobra tenha sido abatida a tiros.