A aposentada russa Tamara Samsonova, mais conhecida como “Vovó Estripadora“, foi detida em 28 de julho de 2015, sob a acusação de matar uma mulher de 79 anos em São Petersburgo, na Rússia. Os detalhes macabros do caso deixaram o país perplexo e chocaram o mundo.
Samsonova, que na época tinha 68 anos, foi apelidada pela mídia devido à natureza horripilante de seus crimes. De acordo com a CNN, a polícia descobriu partes do corpo da vítima, Valentina Ulanova, dentro e fora do apartamento de Samsonova, após uma investigação que contou com o auxílio de imagens de câmeras de segurança. Ela teria jogado partes do corpo da vitima pelo bairro onde morava na época. O corpo de Ulanova foi encontrado sem cabeça perto de um lago. As investigações da Polícia local e as câmeras de segurança levaram até a casa de Samsonova.
“Vovó estripadora confessa ter matado pelo menos 10”
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É cada coisa que a gente ouve no rádio hhshahshwjsja— maria renata 🌻 (@Behrens_Reh) August 1, 2015
Na casa dela, foram encontrados sacos de lixo com partes do corpo de Ulanova. Na época, as autoridades informaram que ela teria amassado cerca de 50 comprimidos para dormir e colocado na salada da amiga. Após a morte, ela arrancou as mãos e ferveu junto com a cabeça da vitima para dificultar na identificação do corpo.
O diário da vovó
Segundo relatos da época, a idosa havia confessado apenas dois dos supostos 11 assassinatos dos quais era suspeita. Um deles, inclusive, era do próprio marido. No entanto, detalhes aterrorizantes surgiram de seu diário, onde a idosa descrevia de forma fria e casual como cortava os corpos das vítimas e, alegadamente, até mesmo as consumia.
“Sou assombrada por um maníaco que vive no andar de cima e me forçou a matar. Não tenho outro lugar para morar. Sou uma pessoa muito idosa e deixei todo o assunto de lado deliberadamente. Pensei 77 vezes sobre isso e então decidi que deveria estar na prisão. Morrerei lá e o Estado provavelmente me enterrará”, disse Tamara Samsonova aos repórteres após audiência, em 2015.
O caso ganhou ainda mais notoriedade quando relatos surgiram na imprensa, detalhando a frieza da assassina ao descrever seus atos, intercalados com narrativas mundanas de seu dia a dia. Apesar das evidências contra ela, Samsonova se recusou a cooperar com as autoridades em relação aos outros supostos assassinatos.
Após sua prisão, a russa foi considerada mentalmente instável e encaminhada a um hospital psiquiátrico, onde permanece até hoje, de acordo com o Daily Star.
* Sob supervisão de Lilian Coelho