Em evento do Lide, que aconteceu em São Paulo, o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, afirmou que o Brasil não deve estar entre as 10 nações com mais medalhas em Paris, na França,porém, deve se tornar uma potência nos próximos anos.
“Temos o projeto para preparar a próxima geração de atletas, e a previsão para nos tornarmos uma potência, mas não é para agora. Leva tempo. Para ser uma potência é necessário estar no top 10, entre os mais de 260 países competidores”, disse o presidente do COB.
Na sua opinião, o Brasil tem superado as conquistas das últimas edições. “O nosso progresso deve ser medido de várias formas. Pode ser mais uma medalha de ouro. Pode ser mais uma medalha em uma modalidade. Pode ser uma mais uma medalha no quadro geral. O importante é que entendamos esse processo, analisemos os dados e busquemos dar condições aos nossos atletas”.
Durante o evento, Paulo falou sobre o caso Joel Jota, empresário que foi criticado por atletas ao ser anunciando como mentor do Time Brasil para a Olimpíada de Paris.
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Brasil na Olimpíada
Nos debates, o gestor de Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), Emerson Appel, falou sobre a responsabilidade dos clubes para formar, além de atletas, cidadãos. “O nosso papel social vai muito além das instituições. Somos responsáveis por acolher, treinar e ofertar material. São eixos de investimentos que contribuem para o desenvolvimento daquele atleta, que passa a se preparar para o futuro de uma maneira sustentável”.
Por fim, o CEO da IMM Esportes e Entretenimento, Alan Adler, responsável pela produção do GP de São Paulo e o Rio Open de Tennis,falou sobre as ações sociais que estão envolvidas na realização de um grande evento e no incentivo que promove à prática esportiva. “A partir do momento que a gente passou a realizar o Rio Open, quantas quadras de tênis começaram a existir no país? Este um exemplo. Não podemos deixar que perder essas oportunidades”