O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a atual guerra contra o grupo terrorista da Palestina Hamas representava valores eternos como “amor ao homem e à nação, amor ao país, disponibilidade para o sacrifício, crença na retidão do caminho”.
Ele afirmou que a “a guerra é exatamente sobre isso: somos nós – Israel, ou eles – os monstros do Hamas. Cobramos e cobraremos um alto preço do inimigo por seus atos criminosos. Realizaremos os objetivos da vitória, e no centro deles está o retorno de todos os nossos sequestrados para casa. Mas o preço que pagamos, o preço pago pelas gerações anteriores, esse preço é muito pesado“.
A declaração foi feita nesta segunda-feira (13) durante cerimônia no Monte Herzl – o cemitério nacional de Israel – em comemoração ao Dia da Memória.
ב-7 באוקטובר, באותו יום שחור, המרצחים ותומכיהם רקדו על הדם. היום הם כבר לא רוקדים. הם מרגישים היטב את נחת זרוענו בכל רחבי רצועת עזה. אנחנו לא נעצור עד שנמוטט את שלטון הטרור של החמאס. נבוא חשבון עם מבצעי המתקפה – עד האחרון שבהם. נגדע את ידם כדי שלא תונף עוד על ישראל.
דבריי בטקס… pic.twitter.com/8Lk3zijmdG
— Benjamin Netanyahu – בנימין נתניהו (@netanyahu) May 13, 2024
O Ministro da Defesa, Yoav Gallant, disse na cerimônia que o conflito é “a guerra mais justa que o Estado de Israel alguma vez conheceu. Esta é uma guerra sem escolha”.
Gallant ressaltou que o conflito terá continuidade “até trazermos de volta os nossos reféns. Desmantelaremos o governo do Hamas e as suas capacidades militares”.
Número de mortos na guerra já ultrapassa 35 mil
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza anunciou neste domingo (12) que 35.034 pessoas morreram desde o início da guerra com Israel em 7 de outubro de 2023.
Segundo o comunicado, pelo menos 63 pessoas morreram nas últimas 24 horas. Além disso, cerca de 78.755 pessoas ficaram feridas em mais de sete meses de conflito.
No momento, os palestinos enfrentam tensão devido a um iminente grande ataque de Israel em Rafah, o último refúgio de civis no enclave. Mais de 1,4 milhão de pessoas estavam lá desde o início da guerra, mas Israel estima que mais de 300 mil já saíram após ordens de esvaziamento.
Os militares liderados por Netanyahu estão preparando um grande ataque na cidade, alegando ser a última posição do Hamas.