A celebração tradicional da Igreja Católica, Corpus Christi, ocorre aproximadamente 60 dias após a Páscoa, sempre em uma quinta-feira. No ano de 2024, cairá no dia 30 de maio. O nome “Corpus Christi” significa “Corpo de Cristo” em latim e a festa tem como foco enaltecer a Eucaristia, que, segundo a fé católica, é o corpo e sangue de Jesus Cristo.
O dia de Corpus Christi é feriado apenas em parte dos municípios brasileiros, que consideram a data um dia de descanso garantido por lei e que abrange toda a população. Por outro lado, em outras cidades, a data é considerada ponto facultativo, isto é, empresas e órgãos públicos podem optar por suspender ou não suas atividades.
Em cidades como São Paulo, Curitiba e Salvador, por exemplo, Corpus Christi é feriado municipal, o que significa que serviços públicos e comércios costumam fechar. Em outras, como Rio de Janeiro e Brasília, a data é um ponto facultativo. Como não se trata de um feriado nacional, a decisão cabe a cada município ou estado.
Capitais em que Corpus Christi é feriado
Sudeste
- Belo Horizonte (MG)
- São Paulo (SP)
- Vitória (ES)
Sul
- Curitiba (PR)
- Florianópolis (SC)
- Porto Alegre (RS)
Centro-Oeste
- Campo Grande (MS)
- Cuiabá (MT)
- Goiânia (GO)
Nordeste
- Aracaju (SE)
- Fortaleza (CE)
- Maceió (AL)
- Natal (RN)
- Salvador (BA)
- São Luís (MA)
- Teresina (PI)
Norte
- Belém (PA)
- Manaus (AM)
Capitais em que a data é considerada ponto facultativo
- Sudeste: Rio de Janeiro (RJ)
- Centro-Oeste: Brasília (DF)
- Nordeste: João Pessoa (PB) e Recife(PE)
- Norte: Boa Vista (RR), Macapá (AP), Palmas (TO), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC)
Origem do feriado de Corpus Christi
A origem da celebração de Corpus Christi remonta à Idade Média. Segundo a tradição, a data está ligada às visões da freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon (1193-1258), que solicitavam à Igreja a celebração da eucaristia. Como resultado, essas visões foram relatadas ao padre Thiago Pantaleão, que em 1261 se tornou o papa Urbano IV.
A data foi finalmente instituída durante o papado de Urbano IV, após um suposto milagre em Bolsena, na Itália, onde uma hóstia teria escorrido sangue durante a eucaristia.
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini