Neste domingo (26), a agência de migração da Organização das Nações Unidas (ONU) estimou que mais de 670 pessoas morreram no deslizamento de terra em Papua-Nova Guiné que ocorreu na sexta-feira (24).
Anteriormente, a imprensa do país havia estimado que mais de 300 pessoas teriam ficado soterrada. No entanto, mais de 48 horas depois, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) declarou que esse número pode ser superior ao dobro. Isso porque a extensão total do que ficou destruído ainda não está clara e as condições perigosas no terreno dificultam a chegada de auxílio e resgate.
As estimativas da agência têm por base informações das autoridades da vila de Yambali. Serhan Aktoprak, chefe da missão da agência em Papua-Nova Guiné, relatou que mais de 150 casas ficaram soterradas.
Update: The UN estimates that at least 670 people have died in Papua New Guinea’s massive landslide. Aid workers and villagers are searching for survivors amid dangerous conditions. pic.twitter.com/CemQZ5AnPk
— Volcaholic 🌋 (@volcaholic1) May 26, 2024
Risco atual e retirada de corpos em Papua-Nova Guiné
“A terra ainda está deslizando, as rochas estão caindo, o solo está rachando devido ao aumento constante da pressão e a água subterrânea está correndo, portanto a área representa um risco extremo para todos”, declarou Aktoprak.
Além disso, moradores já deixaram para trás mais de 250 casas que estão nas proximidades. A ONU computa ainda aproximadamente 1.250 deslocados.
Ainda, há relatos de pessoas feridas, o que inclui ao menos 20 mulheres e crianças. A OIM informou que a comunidade local era relativamente jovem. Nesse sentido, acredita-se que a maioria das vítimas fatais sejam crianças de 15 anos ou menos.
* Sob supervisão de Lilian Coelho