Oriente Médio

Autoridades condenam ataque de Israel a campo de refugiados em Rafah

Bombardeio deste fim de semana matou cerca de 45 pessoas, incluindo crianças; Netanyahu considerou um “erro grave”

Figuras públicas ao redor do mundo reagiram à ofensiva aérea de Israel contra um campo de refugiados localizado perto da cidade de Rafah, um dos últimos locais intactos da Faixa de Gaza. O ataque matou 45 pessoas, incluindo crianças.
Bombardeio deixou campo de refugiados em chamas – Créditos: X/Reprodução

Figuras públicas ao redor do mundo reagiram à ofensiva aérea de Israel contra um campo de refugiados localizado perto da cidade de Rafah, um dos últimos locais intactos da Faixa de Gaza. O ataque matou 45 pessoas, incluindo crianças.

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“A perpetração deste hediondo massacre pelas forças de ocupação israelitas é um desafio a todas as resoluções de legitimidade internacional”, declarou a Autoridade Palestina nesta segunda-feira (27).

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, assumiu que a operação teve um “erro trágico”. “Nós estamos investigando o incidente e vamos obter uma conclusão, pois essa é a nossa postura”, completou.

Mundo reage ao ataque de Israel

A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, em inglês) disse que as cenas recentes presenciadas em Gaza representam um “inferno na terra”. “Não há exceção na Convenção para Repressão ao Genocídio. Não há desculpas. Esse é o crime dos crimes”, disse Chris Gunness, ex-porta-voz da UNRWA.

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Os Estados Unidos, principal aliado de Israel, afirmou que a ofensiva gerou “imagens devastadoras”. Um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança declarou que contato está sendo feito com as Forças de Defesa Israelense (IDF, em inglês) para investigar os detalhes.

Josep Borrell, chefe de política internacional da União Europeia, reforçou o pedido do Tribunal Penal Internacional para que Israel pare os ataques na região.

Autoridades do Egito, um dos principais moderadores de negociações entre os lados do conflito, considerou o ataque um “bombardeio deliberado”. O Ministério de Relações Internacionais do país também solicitou que Israel “implementasse as medidas ordenadas pela Corte Internacional”.

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Micheál Martin, ministro de Relações Internacionais da Irlanda, país que recentemente reconheceu a Palestina como uma nação, chamou o ataque de “barbárico”. “Não se pode bombardear uma área assim sem consequências chocantes em termos de crianças inocentes e civis. Insistimos que Israel pare, que pare agora, em termos da operação militar em Rafah”.

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