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Em meio a escândalo, site da Federação de Futebol de MS sai do ar com decisões da Justiça Desportiva

A Justiça Desportiva, um órgão administrativo vinculado à federação de futebol, atua em conjunto com a federação até em trâmites burocráticos, como a publicação de despachos e decisões

O site da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) está fora do ar, prejudicando a transparência dos atos da federação.
Federação de Futebol de MS alvo da Operação Cartão Vermelho – Crédito: Alicce Rodrigues, Midiamax

O site da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) está fora do ar desde a tarde de segunda-feira (27), prejudicando a transparência dos atos da federação. A indisponibilidade do portal impede que os sul-mato-grossenses acessem despachos do TJD-MS (Tribunal de Justiça Desportiva).

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A Justiça Desportiva, um órgão administrativo vinculado à federação de futebol, atua em conjunto com a federação até em trâmites burocráticos, como a publicação de despachos e decisões. Em Mato Grosso do Sul, assim como em outros estados, o TJD não possui um site próprio para a consulta de andamentos de processos. Por isso, as publicações são feitas em uma seção do site da FFMS, no endereço www.futebolms.com.br.

Desde o início da tarde de segunda-feira, o site saiu do ar, impossibilitando a consulta online de andamentos de despachos e comunicações da Justiça Desportiva. Mesmo após a prisão da cúpula da entidade no dia 21 de maio, despachos da Justiça Desportiva relacionados à cobrança de resposta de Cezário e intervenção da CBF continuavam sendo publicados no portal da FFMS. O último despacho disponível ainda na manhã de segunda-feira (27) pedia para a confederação de futebol nomear um interventor.

A reportagem tentou contato com a federação de futebol e o TJD-MS para mais detalhes sobre o motivo da queda do site, mas as ligações no telefone fixo da entidade não foram atendidas até a publicação deste texto.

A federação de futebol de Mato Grosso do Sul enfrenta uma crise desde a semana passada, quando a Operação Cartão Vermelho do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) prendeu Francisco Cezário, mandatário da entidade há 26 anos, e outras seis pessoas. A suspeita é que o grupo tenha desviado R$ 6 milhões da federação nos últimos anos.

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