Um novo processo foi aberto contra a cantora Madonna devido a um show da turnê The Celebration Tour. Após acusação em janeiro, desta vez um fã de Los Angeles entrou na Justiça contra a artista, alegando ter sido exposto de forma indesejada a conteúdo sexual e um sofrimento emocional durante apresentação em março deste ano.
Justen Lipeles registrou a queixa na última quarta-feira (29), no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles. A acusação é de “deturpação negligente, inflição intencional de sofrimento emocional, propaganda enganosa e violação de obrigações escritas”.
A revista Entertainment Weekly revelou que o fã diz que durante o show, o público foi alvo de “pornografia sem aviso prévio“, inclusive com a presença de mulheres com os seis à mostra “simulando atos sexuais”, o que teria criado um ambiente desconfortável.
Lipeles ainda afirma que Madonna exigiu que o ar-condicionado fosse desligado, afetando fisicamente todos devido ao calor. Além disso, ele se queixou do atraso da cantora, que deixou todos esperando por horas na arena “quente e desconfortável“.
“Submeter os consumidores à pornografia sem aviso prévio é uma demonstração do desrespeito de Madonna pelos seus fãs”, diz o texto do processo. Nas redes sociais, o processo gerou polêmica. Confira alguns comentários:
sem aviso Cho? A mulher já tava fazendo shows lá fora assim a muito tempo!!! É mal caratismo dele dizer que não sabia, foi já consciente de que a carreira da madonna sempre foi assim pic.twitter.com/s36M2YLYAL
— 🦋⃟⃟ ͥ ͣ ͫ mαxყ | KP6 (@victormagalhax) May 31, 2024
ela foi no show da madonna pensando que ia num culto da universal????
— Diego Gomes (@putsdiego) May 31, 2024
“Ter sido forçado a testemunhar”.
Ué, levaram ele amarrado?
— Kaká (@Kafebe24) May 31, 2024
Fãs já haviam processado Madonna em janeiro
Em janeiro deste ano, dois fãs já haviam entrado com processo contra Madonna devido a atraso na apresentação em Nova Iorque. A acusação alega que a demora causou prejuízo a ambos, já que “tiveram que acordar cedo para ir trabalhar” no dia seguinte.
Michael Fellows e Jonathan Hadden afirmaram que a artista violou o contrato assinado com o público no momento da compra do ingresso. Além disso, a queixa também aponta que Madonna infringiu as leis de Nova Iorque, já que três de seus shows em dezembro tiveram início às 22h30, em vez do horário marcado: às 20h30.
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini