Recentemente, foi anunciado um novo vazamento de dados envolvendo chaves Pix operacionalizadas pelas empresas Iugu e Pagcerto. De acordo com o Banco Central, foram comprometidas informações cadastrais de cerca de 19.849 usuários. Este incidente envolveu dados como nome, CPF (parcialmente oculto), detalhes da conta bancária e a instituição financeira associada a cada chave Pix.
A exposição de tais informações, mesmo com a ocultação parcial do CPF, levanta preocupações significativas sobre a segurança de dados pessoais e a preservação da privacidade dos usuários do sistema de pagamento instantâneo. Neste contexto, é fundamental entender os próximos passos para os afetados e como garantir uma maior proteção no futuro.
Como serão informados os usuários afetados pelo vazamento?
A comunicação sobre o ocorrido será feita diretamente pelas instituições financeiras, por meio dos seus aplicativos de internet banking ou aplicativos móveis. O Banco Central enfatizou que outras formas de comunicação, como e-mails ou SMS, não serão utilizadas para notificar os usuários, evitando assim o risco de golpes adicionais, como as tentativas de phishing.
Quais informações foram efetivamente expostas das Chaves Pix?
Embora informações críticas como senhas e saldos de contas permaneçam seguras, os dados cadastrais vazados podem ser suficientes para a perpetração de fraudes como o golpe de “SIM swap”, onde criminosos conseguem transferir o número de telefone da vítima para outro chip e ganhar acesso a contas e sistemas protegidos por verificação via SMS.
Medidas de segurança adotadas pelo Banco Central
O Banco Central agiu prontamente ao identificar o vazamento, iniciando uma investigação rigorosa e prometendo aplicar as sanções cabíveis conforme as normas atuais de proteção de dados. Para combater e prevenir tais incidentes, especialistas em segurança, como os da Kaspersky, recomendam a utilização de chaves Pix aleatórias ao invés de informações pessoais diretamente identificáveis.
Dicas para aumentar a segurança das suas Chaves Pix
- Opte por Chaves Aleatórias: Escolha chaves que não estejam diretamente ligadas ao seu CPF ou número de celular, dificultando o uso desses dados em possíveis fraudes.
- Monitore Regularmente a suas Chaves: O Banco Central oferece o serviço Registrado, que permite o monitoramento constante das chaves Pix associadas ao seu CPF, aumentando a chance de detectar qualquer atividade não autorizada precocemente.
- Considere trocar de Instituição: Se perceber que a sua instituição financeira atual não está entre as mais seguras, considere migrar para uma que tenha um histórico e reputação melhor em termos de segurança digital.
Manter a segurança de dados pessoais é essencial em um mundo cada vez mais digital. Adotando medidas proativas e mantendo-se informado, é possível minimizar riscos e garantir uma maior tranquilidade no uso de serviços financeiros como o Pix.
Siga a gente no Google Notícias