Nesta segunda-feira (24), o Lago Guaíba, em Porto Alegre, enfrentou um aumento considerável no seu nível de água. A situação tem provocado preocupação tanto entre os moradores quanto nas autoridades locais. A elevação registrada durante um período de 11 horas mostrou um crescimento de 23 centímetros.
O Executivo Municipal e a Defesa Civil estão atuando com recomendações específicas para aqueles que estão mais vulneráveis nas áreas de risco. Segundo informes, quem reside próximo às margens do lago deve procurar áreas mais seguras ou se dirigir ao abrigo municipal, oferecido no Ginásio do Coelhão.
Qual a causa do aumento do nível do Guaíba?
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) monitorou e informou que a elevação começou às 18h15 de domingo (23), quando o lago atingiu 3,18 metros, chegando a 3,41 metros nas primeiras horas de hoje. A incidência de ventos forte nas direções Sul e Sudeste foi um fator determinante, pois contribuiu para represar a água do lago, intensificando o problema.
Cais Mauá
Nível do Guaíba está em 3,39m pela marcação das 8h15min na Usina do Gasômetro. Vento sul empurra a correnteza. Na área da porta principal dos armazéns, não transborda. Situação controlada por aqui. @gzhdigital pic.twitter.com/fVeLs46X6G
— Kathlyn Moreira (@kathlynmoreira_) June 24, 2024
Medidas adotadas
Diante deste evento climático, a prefeitura de Guaíba tem atuado para minimizar os impactos. Entre as medidas de emergência adotadas, foi facilitado o contato com o poder público através dos números de emergência – 190, 193 e 199 – visando rápido atendimento à população que necessita de assistência imediata. Além das ações governamentais, mais de 1,5 mil voluntários se juntaram para ajudar na limpeza das casas atingidas pela enchente.
A expectativa é que o fenômeno se estenda até pelo menos terça-feira (25). Enquanto isso, as equipes de monitoramento continuam em alerta, observando a evolução das condições climáticas e a resposta das intervenções realizadas.
Tragédia no RS
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul relatou 177 mortes devido à catástrofe ambiental que atinge o estado desde o final de abril. Além disso, há 37 pessoas desaparecidas. As enchentes resultaram em mais de 800 feridos e deixaram mais de 10 mil pessoas desabrigadas.
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