oriente médio

Chefe do Pentágono pede solução diplomática para evitar confronto entre Hezbollah e Israel

“Estamos buscando urgentemente um acordo diplomático que possa restaurar a calma duradoura na fronteira norte de Israel”, afirmou o Secretário de Defesa dos Estados Unidos

O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, enfatizou a necessidade de uma solução diplomática para evitar um conflito de grandes proporções entre Israel e o grupo armado libanês Hezbollah, durante uma reunião com seu homólogo israelense Yoav Gallant na terça-feira (25).
Ataque do Hezbollah em região de Israel causa incêndio – Créditos: Getty Images

O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, enfatizou a necessidade de uma solução diplomática para evitar um conflito de grandes proporções entre Israel e o grupo armado libanês Hezbollah, durante uma reunião com seu homólogo israelense Yoav Gallant na terça-feira (25).

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Austin atribuiu as crescentes tensões às “provocações” do Hezbollah e alertou sobre os riscos de uma guerra devastadora para todas as partes envolvidas, destacando a possibilidade de uma conflagração regional.

“Estamos buscando urgentemente um acordo diplomático que possa restaurar a calma duradoura na fronteira norte de Israel, permitindo que civis retornem com segurança para suas casas de ambos os lados da fronteira Israel-Líbano”, afirmou Austin aos repórteres.

Israel x Hezbollah

Nos últimos tempos, os confrontos entre Hezbollah e as forças israelenses têm se intensificado, alimentando preocupações crescentes na região. Gallant, por sua vez, tem discutido com Austin sobre a necessidade de preparação militar diante de diferentes cenários possíveis, enquanto ambos buscam uma solução diplomática.

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Enquanto Israel responsabiliza o Hezbollah pelo deslocamento de milhares de israelenses na fronteira com o Líbano, o grupo, vinculado ao Irã, tem indicado não ter interesse em uma guerra generalizada durante o conflito.

Desde o início dos confrontos, milhares de civis libaneses foram deslocados e mais de 80 pessoas perderam a vida, incluindo civis e não combatentes. Em Israel, 11 civis foram mortos desde outubro em decorrência dos conflitos.

O Hezbollah é reconhecido como um dos grupos paramilitares mais bem armados e sofisticados globalmente, o que intensifica os temores de um conflito de grandes proporções com Israel, com consequências potencialmente devastadoras para ambas as partes.

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A administração do presidente dos EUA, Joe Biden, tem instado Israel a evitar um conflito armado com o Hezbollah, ressaltando que, em caso de escalada, os Estados Unidos garantirão apoio total ao país.

“A eclosão de uma guerra desta magnitude seria uma catástrofe para o Líbano e teria um impacto devastador sobre os civis inocentes em Israel e no Líbano”, alertou Austin.

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