Em meio à preocupação de que algumas provas tenham sido destruídas, o Príncipe Harry, de 39 anos, foi intimado nesta quinta-feira (27) a realizar buscas mais amplas por evidências que possam ser relevantes em seu processo contra Rupert Murdoch, um dos principais magnatas de mídia do mundo. Serão aceitos materiais como e-mails e mensagens de texto.
Além do membro da família real britânica, mais de 40 pessoas acusam o News Group Newspapers (NGN), responsável pelo jornal “The Sun“ e pelo extinto “News of The World”, de interceptações telefônicas e outras invasões de privacidade ocorridas entre a década de 1990 e 2010. Na preparação para um julgamento esperado para janeiro do próximo ano na Alta Corte de Londres, solicita-se agora que Harry execute buscas mais aprofundadas que possam ser relevantes para o caso.
Quais são as demandas do tribunal?
A equipe legal do NGN pressionou por exigências rigorosas, incluindo que Harry entregue qualquer informação possivelmente relevante. A decisão parece ser uma resposta às “preocupações reais” expressas pelo juiz Timothy Fancourt sobre a adequação e integridade do processo de divulgação de provas até o momento.
As demandas específicas incluem a análise detalhada do laptop de Harry e de suas comunicações no aplicativo WhatsApp e a revisão de mensagens trocadas pelo príncipe de 2005 até o início de 2023.
A integridade das provas do Príncipe Harry está em questão?
O advogado de Harry, David Sherborne, argumenta contra as alegações de que Harry estaria retendo ou destruindo evidências, chamando essas suposições de “cúmulo da hipocrisia”. Como contraponto, ele menciona que o próprio NGN havia excluído milhões de e-mails, em um possível esforço para encobrir evidências.
Contudo, Fancourt acrescentou que deveriam ser enviadas cartas para a casa real e seus advogados. Ele solicitou que quaisquer cópias impressas ou documentos eletrônicos relacionados às comunicações de Harry fossem devolvidos ao príncipe para que também pudessem ser examinados.
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