Um voo da Korean Air que partiu de Seul, capital da Coreia do Sul, com destino a Ulaanbaatar, na Mongólia, passou por uma forte turbulência que resultou em 14 pessoas feridas. Entre os feridos, estavam dez passageiros e quatro membros da tripulação.
A aeronave transportava 281 pessoas e enfrentou a turbulência violenta aproximadamente uma hora após a decolagem, quando voava sobre o aeroporto de Tianjin, na China, a uma altitude de 34 mil pés. Os passageiros estavam fazendo suas refeições quando foram surpreendidos pela turbulência de 15 segundos.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram bandejas e louças espalhadas pelo chão e restos de comida no teto. Aqueles sem cinto de segurança chegaram a ser arremessados contra o teto da aeronave.
O que é uma turbulência severa?
A turbulência severa é um fenômeno atmosférico que pode causar grandes preocupações aos passageiros e tripulação. Ela ocorre quando a aeronave atravessa uma região de ar instável, gerando movimentos bruscos e descontrolados.
As turbulências severas podem causar acidentes a bordo, especialmente se os passageiros não estiverem usando cinto de segurança. No voo da Korean Air, as pessoas foram arremessadas contra o teto e objetos pessoais se espalharam por todos os lados, criando um ambiente caótico.
Сөүлээс УБ ирж байсан #KoreanAir онгоц өнөөдөр агаарын урсгалд орж уналт хийсэн байна. @KoreanAir_KE pic.twitter.com/dl9iIi21XK
— Tseka (@Tseka_) August 4, 2024
De acordo com um dos passageiros, ele estava quase terminando sua refeição quando a turbulência começou. “O avião caiu bruscamente e as pessoas gritavam. Em um segundo, pensei: ‘Vou morrer?’. Foi um caos total”, relatou em sua rede social X.
Procedimentos após a turbulência
Mesmo com a turbulência, nenhum passageiro sofreu ferimentos graves e o voo conseguiu seguir para o destino final. Os feridos receberam analgésicos e foram atendidos por uma equipe médica ao chegar em Ulaanbaatar.
Segundo a Korean Air, devido ao aumento no número de turbulências desde 2019, algumas mudanças no menu de bordo foram implementadas. A companhia deixou de servir lamén na classe econômica, argumentando que o risco de queimaduras é significativo devido aos corredores estreitos e proximidade dos assentos.