No debate desta terça-feira (11), realizado na Filadélfia, Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump evitou responder diretamente a questões sobre aborto, mudanças climáticas, políticas de saúde e a guerra na Ucrânia. O candidato à presidência dos EUA também evitou comentar sobre a origem de sua adversária, Kamala Harris. Em vez disso, focou em temas centrais de sua campanha, como imigração e impostos.
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Trump e a evasividade nas discussões
Um dos temas mais controversos que Donald Trump evitou abordar foi a origem de Kamala Harris. Os mediadores da ABC News lembraram que, em julho, Trump afirmou que a adversária “se tornou uma pessoa negra”. Ao ser questionado, o ex-presidente limitou-se a dizer que foi Harris quem se definiu como afrodescendente.
Quando questionado sobre o aborto, Trump optou por uma abordagem cautelosa e disse que a decisão cabe a cada um dos 50 estados, evitando uma posição definida sobre o tema. “Não é uma determinação federal”, afirmou o candidato. Ele também evitou falar diretamente sobre as mudanças climáticas. Quando os mediadores da ABC News o lembraram de seu histórico de dúvidas sobre o assunto, ele rapidamente redirecionou a conversa para a migração de fábricas de multinacionais para o México durante os mandatos de presidentes democratas.
A respeito da saúde, Trump também não respondeu sobre as suas próprias propostas. O ex-presidente já havia criticado, em ocasiões anteriores, o Obamacare, programa de regulamentação de planos de saúde criado por Barack Obama. Durante o debate, o candidato republicano afirmou que as diretrizes de sua proposta serão detalhadas apenas após as eleições.
Ao ser questionado se gostaria que a Ucrânia vencesse o conflito, Trump respondeu apenas que deseja o fim da guerra, evitando tomar uma posição definida. Sua adversária, Kamala Harris, foi mais enfática, declarando apoio ao país invadido.
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