Queimadas no Brasil: Satélite espacial DSCOVR revela corredor de fumaça gigantesco

Imagens do satélite DSCOVR da NASA mostram um vasto corredor de fumaça cobrindo o Brasil

Queimadas no Brasil: Satélite espacial DSCOVR revela corredor de fumaça gigantesco
Queimadas no Brasil: Satélite espacial DSCOVR revela corredor de fumaça gigantesco – Crédito: NASA

A fumaça das queimadas, que atualmente cobre mais da metade do território brasileiro, pode ser observada do espaço a mais de 1,5 milhão de quilômetros da Terra. Essas impressionantes imagens foram capturadas por um satélite da NASA, cuja missão é monitorar de tempestades solares.

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No dia 12 de setembro de 2024, imagens do satélite DSCOVR da NASA mostraram um extenso corredor de fumaça se estendendo pelo interior da América do Sul, da região amazônica até o Sul do Brasil. Essas imagens destacam como várias regiões do território brasileiro estão sendo afetadas pela densa fumaça.

Como o satélite DSCOVR ajuda a prever tempestades geomagnéticas?

O satélite Deep Space Climate Observatory, conhecido também como DSCOVR, foi lançado em fevereiro de 2015. Sua principal missão é manter recursos de monitoramento do vento solar em tempo real, que são cruciais para a precisão e a antecedência dos alertas e das previsões do clima espacial gerenciadas pela NOAA.

Eventos de clima espacial, como tempestades geomagnéticas, podem interromper quase todos os principais sistemas de infraestrutura pública da Terra. Sem avisos precisos e oportunos, eles podem afetar redes de energia, telecomunicações, aviação e GPS, causando transtornos globais.

Quais os impactos das tempestades solares na Terra?

A missão do DSCOVR é suceder a do Advanced Composition Explorer (ACE) da NASA, fornecendo suporte a alertas e avisos do vento solar da órbita L1. Esta órbita está localizada no ponto de gravidade neutra entre a Terra e o Sol, a aproximadamente 1,5 milhão de quilômetros da Terra.

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L1 é uma posição estratégica para monitorar o Sol porque o fluxo constante de partículas solares (vento solar) atinge essa órbita até uma hora antes de chegar à Terra. Com essa vantagem, o DSCOVR pode oferecer avisos avançados de 15 a 60 minutos antes que uma tempestade de partículas e campo magnético, conhecida como ejeção de massa coronal (CME), atinja nosso planeta.

Como funciona a previsão das tempestades geomagnéticas?

A partir de sua posição na órbita L1, o DSCOVR desempenha um papel vital em melhorar as previsões de locais de impacto de tempestades geomagnéticas. Esse avanço é possível graças à capacidade do satélite de fornecer dados em tempo real sobre o vento solar, o que permite alertas mais precisos e antecipados.

  • Avisos avançados de eventos solares
  • Proteção de redes de energia e telecomunicações
  • Melhoria na previsão de impactos geomagnéticos
  • Diminuição do risco de interrupções em sistemas de GPS e aviação

Com o avanço da tecnologia e a utilização de satélites como o DSCOVR, nosso entendimento sobre os fenômenos naturais e suas consequências aumentou significativamente. Isso torna possível não apenas prever, mas também mitigar os impactos dessas forças naturais, trazendo maior segurança e previsibilidade para nossa vida cotidiana.

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