Operação Curupira

Polícia do Rio identifica 34 autores de incêndios florestais

Cinco pessoas foram presas e outras nove já foram indiciadas; equipes aguardam os laudos periciais para formalizar o indiciamento dos demais responsáveis

A Sepol identificou, por meio da Operação Curupira, 34 autores envolvidos em incêndios criminosos no estado do Rio de Janeiro.
Cinco pessoas foram presas e nove indiciadas – Credito: Mayangdi Inzaulgarat/Ibama

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) identificou, por meio da Operação Curupira, 34 autores envolvidos em incêndios criminosos no estado do Rio de Janeiro. A operação resultou na prisão de cinco pessoas e outras nove já foram indiciadas. As equipes aguardam os laudos periciais para formalizar o indiciamento dos demais responsáveis.

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Foi uma resposta necessária da Polícia Civil para combater as ações incendiárias que afetaram diversos parques no estado. A operação contou também com o apoio da Secretaria Estadual do Ambiente e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), membros do Gabinete de Gestão de Crise do Governo do Estado.

Como a Operação Curupira está combatendo os incêndios criminosos

De acordo com o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, em entrevista à Agência Brasil, além dos danos significativos à fauna e à flora, os incêndios criminosos colocaram em risco as vidas e os patrimônios das populações afetadas. Segundo Curi, “o custo para recuperar esses ecossistemas é incalculável. Não temos, por exemplo, como colocar preço na vida de um animal silvestre que foi vítima. Isso sem falar no prejuízo com a emissão de créditos de carbono, tão importantes para o nosso estado”.

A Operação Curupira está sendo fundamental para identificar e prender os responsáveis por esses atos criminosos. As ações são realizadas pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e pelas delegacias distritais do interior do estado.

Qual é o impacto dos incêndios criminosos na região?

Os incendios criminosos não só devastam a vegetação, mas também ameaçam a biodiversidade local e a segurança das comunidades. Os prejuízos incluem:

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  • Perda de fauna e flora únicas
  • Danos à qualidade do ar e água
  • Emissão de gases de efeito estufa
  • Riscos à saúde humana
  • Perigos à segurança residencial e comercial

Ações e resultados da Operação Curupira

Para garantir o sucesso da operação, a Polícia Civil realizou inúmeras diligências com o objetivo de apurar a origem dos incêndios e identificar os responsáveis. Na última segunda-feira (16), equipes se deslocaram para a Região Serrana, onde atuaram em Petrópolis e Itaipava para reprimir as ações incendiárias.

Assistiram também a perícias criminais, conduzidas pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), que foram realizadas em três pontos de início das chamas. Outra abordagem incluiu reprimir atos incendiários na Vila Inglesa, em Petrópolis, e no Parque Nacional da Serra da Tiririca, em Niterói.

A operação teve resultados positivos quando policiais conseguiram identificar um adolescente acusado de iniciar um incêndio que devastou áreas de vegetação nos distritos de Pedro do Rio e Secretário. Em um incidente separado, uma ação integrada da DPMA com a 91ª DP (Valença) resultou na captura de um homem de 61 anos, flagrado em vídeo ateando fogo na área de proteção ambiental da Serra da Beleza, próximo à Rodovia RJ-143.

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Qual é o próximo passo na luta contra os incêndios criminosos?

O combate aos crimes ambientais é um desafio contínuo. A Operação Curupira ainda está em andamento com inúmeras diligências planejadas. A meta da Polícia Civil é garantir que todos os envolvidos sejam identificados e responsabilizados por suas ações para prevenir futuros crimes ambientais.

Além disso, a coordenação entre as diferentes entidades governamentais e a sociedade civil é fundamental para fortalecer educação ambiental, aumentar a fiscalização e promover iniciativas de recuperação ambiental. O futuro dos ecossistemas do Rio de Janeiro depende desse esforço conjunto.

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