Agatha Christie, nascida na Inglaterra em 1890, continua a ser uma das autoras mais populares e bem-sucedidas de todos os tempos. Conhecida principalmente por seus romances policiais e personagens icônicos como Hercule Poirot e Miss Marple, sua habilidade para tecer tramas complexas e intrigantes cativou leitores ao redor do mundo.
Mesmo quase cinco décadas após sua morte, em 1976, a obra de Agatha Christie mantém sua relevância e continua a fascinar novas gerações. A seguir, exploramos algumas curiosidades sobre essa renomada escritora britânica que deixou um legado literário inigualável, segundo o site Aventuras na História.
Nascimento e primeiros anos de Agatha Christie
Agatha Mary Clarissa Miller nasceu em 15 de setembro de 1890, em Torquay, Devon. Era filha de Clara e Frederick Miller, um casal da classe média alta. Sua infância foi tranquila até os onze anos, quando perdeu o pai. A morte de Frederick de causas naturais trouxe desafios financeiros para a família, uma situação que deixou marcas profundas na jovem Agatha.
Apesar dos problemas financeiros e pessoais, a futura escritora mostrou cedo seu interesse pela literatura e começou a desenvolver suas habilidades de escrita desde muito jovem. Seus primeiros passos no mundo literário foram influenciados pelas dificuldades e experiências de sua infância.
Como Agatha Christie conheceu o marido?
Em 1908, Clara, mãe de Agatha, decidiu que era hora de sua filha se casar. Sem os recursos para grandes festas em Londres, Clara levou Agatha para o Egito, onde ela foi apresentada à alta sociedade. Essa viagem foi um marco significativo na vida da jovem escritora.
De volta à Inglaterra, Agatha recebeu diversas propostas de casamento. No entanto, foi o piloto da Real Força Aérea britânica, Archibald Christie, quem conquistou seu coração. Os dois se casaram em dezembro de 1914 e tiveram uma única filha, Rosalind, nascida em 1919.
I Guerra Mundial
Durante a Primeira Guerra Mundial, enquanto Archibald servia na Real Força Aérea, Agatha Christie trabalhou como voluntária na Cruz Vermelha, entre outubro de 1914 e dezembro de 1916. Seu trabalho como voluntária a expôs a conhecimentos valiosos sobre medicamentos e venenos, uma área que ela dominou e que se tornou um tema presente em muitos de seus livros.
Mais tarde, Agatha se formou em Farmácia no Hospital Torbay, ampliando ainda mais seu repertório de investigação e estudo sobre substâncias tóxicas. Esse conhecimento especializado contribuiu significativamente para as tramas complexas de assassinatos presentes em suas obras.
O misterioso desaparecimento de Agatha Christie
Um dos episódios mais enigmáticos na vida de Agatha foi seu desaparecimento em 1926. Na época, seu sumiço desencadeou uma busca nacional e levantou diversas teorias e especulações. Dez dias depois, ela foi encontrada no Swan Hotel em Harrogate, alegando não se lembrar como chegou até lá.
O incidente é amplamente considerado como resultado de um colapso nervoso, do qual Agatha se recuperou gradualmente com acompanhamento psiquiátrico. Esse evento marcou profundamente sua vida e influenciou sua narrativa de mistério e suspense.
Arqueologia
Após o divórcio de Archie, em 1930, Agatha se casou com o arqueólogo Max Mallowan. Seu segundo casamento a envolveu em uma nova paixão: a arqueologia. Ela não só acompanhou Max em várias escavações, mas também se dedicou a estudar desenho arqueológico para ajudar na documentação das descobertas de campo.
- Financiou a primeira escavação independente de Mallowan no Iraque em 1933.
- Auxiliou na obtenção de um contrato de publicação para Max, colaborando diretamente com sua editora.