STF recusa a “Revisão da Vida Toda” e Milhares de aposentados perdem esperança de aumentar benefícios

Uma decisão recente do STF impactou diretamente os benefícios previdenciários de muitos brasileiros. Saiba mais sobre a decisão

INSS anuncia novidade para 2025: Empréstimo consignado sem restrições
INSS anuncia novidade para 2025: Empréstimo consignado sem restrições – Créditos: depositphotos.com / rafapress

O Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa acerca da chamada “revisão da vida toda” dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), gerando grande repercussão entre os aposentados. Este tema esteve em debate por um período considerável e, com a deliberação final, muitos esperavam uma resolução benéfica para aqueles que já contribuíram durante toda a vida trabalhista.

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Durante o julgamento, realizado em formato virtual, sete ministros se posicionaram de forma contrária aos recursos que apoiavam a revisão. Entre eles estavam Kassio Nunes Marques, relator do caso, e outros como Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. Apenas o ministro Alexandre de Moraes foi favorável aos recursos, o que aumentou ainda mais a tensão entre os aposentados que aguardavam um veredito positivo.

O que foi decidido pelo STF sobre a revisão?

A CNN teve acesso ao perfil no sábado (31), através de uma rede que ainda não havia sido bloqueada pelas ordens judiciais de Moraes.
Ministro Alexandre de Moraes durante a sessão da Primeira Turma do STF – Crédito: Carlos Moura/SCO/STF

O STF decidiu que os segurados do INSS não poderiam optar pelo regime previdenciário mais vantajoso. Essa decisão teve um impacto direto na “revisão da vida toda”, que havia sido discutida anteriormente e considerada constitucional pelo próprio STF. Organizações como o Instituto de Estudos Previdenciários (Ieprev) buscaram esclarecimentos através de embargos de declaração, mas não foram atendidas.

Qual foi o desenrolar da discussão sobre a revisão da vida toda?

Em 2022, a Corte Suprema havia considerado que todas as contribuições feitas ao INSS antes de julho de 1994 poderiam ser incluídas no cálculo das aposentadorias, possibilitando maiores rendimentos para muitos aposentados. No entanto, devido a um recurso do governo federal, essa decisão não foi implementada imediatamente, ficando pendente de uma análise detalhada.

Quais foram as mudanças na decisão do STF?

Em uma reviravolta, em março deste ano, o STF decidiu julgar outras ações que debatíam as mudanças no sistema previdenciário, introduzidas por uma lei de 1999 durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso. Os ministros aprovaram uma nova tese que proibia os segurados de escolherem a regra mais favorável, decisão essa que contrariava a anterior sobre a “revisão da vida toda”.

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Quais as consequências da decisão para os aposentados?

Como resultado dessa decisão, o direito à “revisão da vida toda” foi negado, obrigando os segurados a seguirem as regras do fator previdenciário existente, sem direito à escolha. Este julgamento, que ocorreu recentemente, marcou uma derrota definitiva para muitos aposentados.

  • Prevaleceu o voto de sete ministros contra a revisão: Kassio Nunes Marques, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso.
  • Os ministros que votaram a favor dos recursos foram Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Edson Fachin e André Mendonça.
  • Esta decisão afeta diretamente aqueles que contribuíram para o INSS antes de julho de 1994.
  • A decisão ilustra um passo importante nas mudanças previdenciárias do Brasil.

A decisão do STF gerou uma vasta discussão e vai afetar significativamente a vida de muitos segurados do INSS, que agora não podem mais optar por rever seus benefícios previdenciários com base nas contribuições antigas. É um marco nas questões relacionadas à Previdência Social no Brasil, evidenciando as dificuldades e desafios enfrentados pelos aposentados na busca por uma aposentadoria justa.

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