Amenófis I

Rosto de faraó egípcio é reconstituído por equipe chefiada por brasileiro

O estudo inicial estimou que Amenófis I teria morrido aos 35 anos. Ele tinha 1,68 metros de altura, dentes bem preservados e cabelo cacheado

Rosto de faraó egípcio é reconstituído por equipe chefiada por brasileiro
Máscara funerária e tomografia computadorizada realizada em 2021 – Créditos: Divulgação/S. Saleem and Z. Hawass

Uma equipe de pesquisadores liderada pelo designer 3D brasileiro Cícero Moraes conseguiu reconstituir o rosto de Amenófis I, faraó da 18ª Dinastia do Egito, que governou há cerca de 3,5 mil anos. A aproximação facial forense foi baseada em dados de tomografias computadorizadas realizadas em 2021, que “desembrulharam” digitalmente a múmia do faraó sem danificar o corpo preservado.

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O estudo inicial estimou que Amenófis I teria morrido aos 35 anos. Ele tinha 1,68 metros de altura, dentes bem preservados e cabelo cacheado. Usando esses dados, a equipe de Moraes reconstruiu o rosto do faraó com a ajuda de softwares de modelagem, criando imagens que variam de versões mais objetivas a representações artísticas. As informações são do portal Galileu.

Como foi feita a reconstituição do rosto de Amenófis I?

Segundo o site Aventuras na História, a reconstituição facial de Amenófis I envolveu a colaboração de uma equipe multidisciplinar. Para reconstruir o rosto do faraó, o time utilizou softwares avançados de modelagem 3D. Os dados de tomografias computadorizadas permitiram uma análise detalhada da estrutura óssea do governante egípcio, possibilitando uma representação precisa de sua aparência.

Quais são as diferenças em relação às estátuas antigas?

Segundo Cícero Moraes, as estátuas antigas de Amenófis I apresentam algumas diferenças em relação à reconstituição digital. Entre as diferenças mais notáveis estão:

  • Um queixo mais projetado
  • Uma glabela (região entre as sobrancelhas) mais graciosa

No entanto, essas distinções são compatíveis com a área do nariz. A equipe acredita que a nova reconstituição pode ser mais precisa, já que leva em conta detalhes anatômicos frequentemente omitidos em obras de arte, como o retrognatismo (condição em que a mandíbula está posicionada mais atrás do que o normal).

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Por que a reconstituição de Amenófis I é significativa?

A reconstituição facial de Amenófis I não é apenas um feito técnico; ela oferece uma visão mais realista de como era um dos faraós mais influentes da 18ª Dinastia. Amenófis I, filho de Ahmose I e Ahmose-Nefertari, foi um governante importante que liderou campanhas de expansão e promoveu construções monumentais, sendo um dos criadores do Vale dos Reis.

A nova representação de Amenófis I ajuda historiadores e arqueólogos a entenderem melhor aspectos culturais e físicos dos antigos egípcios. Além disso, essa técnica de reconstituição pode ser aplicada a outras múmias, oferecendo novas perspectivas sobre figuras históricas.

O resultado do estudo da equipe de Cícero Moraes deve ser publicado futuramente após uma revisão científica, garantindo que a reconstituição seja validada por especialistas da área.

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