HEZBOLLAH

Sucessor de Nasrallah é “eliminado”, diz governo israelense

Este anúncio segue um ataque aéreo nos subúrbios ao sul de Beirute, que muitos acreditam ter causado a morte de Hashem Safieddine

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Benjamin Netanyahu – Crédito: Getty Images

A tensão no Oriente Médio tem alcançado novos picos nas últimas semanas, com uma série de ofensivas e declarações que reacendem o conflito entre Israel e o Hezbollah. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que Israel “eliminou” indivíduos chave na liderança do Hezbollah, incluindo o sucessor do falecido líder Hassan Nasrallah. Este anúncio segue um ataque aéreo nos subúrbios ao sul de Beirute, que muitos acreditam ter causado a morte de Hashem Safieddine, potencial sucessor de Nasrallah.

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O Hezbollah, uma organização que recebe apoio do Irã, é uma das várias entidades envolvidas nos múltiplos fronts de guerra no Oriente Médio. A crescente violência já resultou em tragédias humanitárias para o Líbano, onde, conforme relatado, mais de 1.400 libaneses perderam a vida e mais de 1,2 milhão foram deslocados em consequência dos combates.

Netanyahu afirmou em um vídeo que Israel matou o “substituto de Nasrallah e o substituto de seu substituto”, enfraquecendo o Hezbollah. Ele pediu ao povo libanês que escolha um caminho de paz e prosperidade. O destino de Hashem Safieddine, líder do Hezbollah, ainda é incerto.

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— Arkytekno (@arkytekno.bsky.social) October 8, 2024 at 2:46 PM

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Netanyahu se dirigiu diretamente ao povo libanês, enfatizando o sofrimento causado pelo Hezbollah, e fez um apelo para que retomem o controle de seu país. “Cristãos, drusos, muçulmanos – sunitas e xiitas – todos vocês estão sofrendo por causa da guerra fútil do Hezbollah em Israel”, destacou ele. O primeiro-ministro sugeriu ainda uma oportunidade de salvar o Líbano de uma guerra duradora e destrutiva, comparando a situação ao que ocorre em Gaza.

O conflito não afeta apenas a dinâmica das relações entre Israel e o Hezbollah. Ele reflete em toda a região, impactando diretamente a segurança e a estabilidade. A escalada militar, com Israel conduzindo operações terrestres limitadas no Líbano e bombardeios em outras áreas, como Gaza, Cisjordânia e Síria, intensifica a instabilidade.

m conflitos no Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras frentes mencionadas, ações militares são principalmente por via aérea.

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Como o Brasil tem reagido aos conflitos?

A crise também tem impactos no cenário internacional, com pelo menos dois brasileiros entre as vítimas dos recentes conflitos no Líbano. O governo brasileiro, através do Itamaraty, condenou a violência e pediu fim das hostilidades, além de anunciar planos para repatriar brasileiros afetados pela guerra no Líbano.

Na Cisjordânia, forças israelenses continuam suas operações para desmantelar grupos que se opõem à ocupação israelense. Já na Faixa de Gaza, a situação se intensificou após um ataque do Hamas que resultou em mais de 1.200 mortes. A resposta de Israel tem sido severa, com relatos do Ministério da Saúde de Gaza indicando mais de 40 mil vítimas palestinas.

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