PORTAS FECHADAS

Bares e Restaurantes de SP têm prejuízos de R$ 150 milhões com apagão

Fhoresp exige a abertura de serviço permanente para o restabelecimento urgente de energia em hotéis, bares e restaurantes, bem como o ressarcimento a empresários pelos prejuízos decorrentes do blecaute que atinge a capital e região metropolitana desde sexta-feira (11)

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Bares e Restaurantes fechados em SP – Créditos: .com / Theastock

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) notificou oficialmente a Enel para que a concessionária restabeleça a energia, de forma urgente, em estabelecimentos da capital e da região metropolitana. Muitas regiões sofrem com o apagão que atingiu o estado desde sexta-feira (11). No quarto dia às escuras, a entidade já contabiliza mais de R$ 150 milhões em perdas para o setor que, junto a 100 mil imóveis sem luz até o momento, aguarda a normalização dos serviços.

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O documento da Federação protocolado na Enel reitera que, em caráter emergencial, a distribuidora de energia institua um canal permanente para o registro de reclamações, e a abertura e o acompanhamento de chamados de hotéis, bares e restaurantes drasticamente afetados pela interrupção do serviço.

Prejuízos de Bares e Restaurantes

A Fhoresp também exige ressarcimento aos empresários do setor que tiveram seus negócios prejudicados pelo blecaute, passando pelos dias de não funcionamento e, consequentemente, de não faturamento; pela perda de mercadorias, por ausência de refrigeração; e por equipamentos queimados, devido à oscilação de energia. A Fundação Procon-SP foi copiada em ofício para o acompanhamento do processo.

“Calculamos um prejuízo de R$ 150 milhões, até o momento, pois falamos de sete períodos parados, entre almoços e jantares, de sexta-feira à noite para cá. Os maiores prejudicados são bares, restaurantes, pequenos hotéis e meios de hospedagem, que, além de não poderem funcionar no fim de semana do feriado (Padroeira do Brasil – 12/10), período de maior movimento, ainda estão sem energia e sem expectativa de volta do serviço. Um único dia perdido para um estabelecimento dessa natureza faz diferença no mês todo. As contas, os impostos e a folha de pagamento não cessam”, lamenta Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp.

A Fhoresp quer, ainda, que a Enel abra um canal direto de diálogo com a entidade para ressarcir os prejuízos pela via administrava – menos burocrática e, em tese, mais rápida. Caso não seja atendida, a federação já colocou seu Departamento Jurídico à disposição de seus associados.

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