O Campeonato Argentino de Futebol passa por uma transformação notável nesta temporada, com a decisão de não haver rebaixamento entre os clubes participantes. A decisão foi oficializada durante a Assembleia da Associação de Futebol Argentino (AFA), evento que também garantiu a reeleição de Claudio Tapia como presidente da AFA até 2029.
Por que essa mudança?
Durante a reunião da AFA, foi confirmada a continuidade de Claudio Tapia na presidência, tendo sua chapa sido a única apresentada no pleito. No entanto, a assembleia foi cercada de polêmicas, especialmente devido a disputas judiciais entre a AFA e o governo argentino.
A Inspeção-Geral da Justiça (IGJ) destacou que certos tópicos, como o balanço financeiro da AFA, deveriam ser discutidos e que a eleição do presidente seria inválida diante das disputas legais, podendo inclusive configurar crime.
Um elemento importante na disputa é a proposta de transformação dos clubes de futebol em Sociedades Anônimas do Futebol (SAF), defendida pelo presidente Javier Milei. Essa medida tem gerado divergências entre a instituição e as autoridades governamentais.
Quantas equipes tem no Campeonato Argentino?
Atualmente, o Campeonato Argentino conta com 28 equipes na primeira divisão. Normalmente, duas vagas de rebaixamento são decididas por duas métricas: a posição na tabela geral e o desempenho médio nas últimas três temporadas. Com a decisão de eliminar o rebaixamento, a próxima temporada contará com 30 clubes, incluindo as duas novas equipes promovidas da segunda divisão.
Qual o impacto na tabela de classificações?
Com dez rodadas restantes nesta temporada, a tabela de rebaixamento apresentava o Tigre como último colocado na classificação geral, enquanto Sarmiento e Independiente Rivadavia lutavam para evitar o descenso. No cálculo baseado na média das últimas temporadas, o Independiente Rivadavia ocupava a última posição, seguido pelo Sarmiento e Central Córdoba.
O que espera do Campeonato Argentino?
Com as mudanças vigentes, o futebol na Argentina passa por um período de transição e adaptações. A decisão de não haver rebaixamento abre espaço para discussões sobre a sustentabilidade e competitividade do campeonato, além de ser um reflexo das influências políticas e econômicas nas estruturas esportivas do país.
Observadores acreditam que essas alterações podem promover debates mais amplos sobre a gestão e regulamentação dos clubes argentinos no futuro.
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