cibersegurança

Trump e J.D. Vance tiveram seus celulares hackeados, diz jornal

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Eleições nos Estados Unidos acontecem em 5 de novembro – Créditos: depositphotos.com / palinchak

Recentes investigações do jornal americano “The New York Times”revelaram detalhes alarmantes sobre um ataque hacker com origem na China, envolvendo alvos de alta notoriedade nos Estados Unidos. Tanto números de telefone de figuras políticas importantes como Donald Trump e J.D. Vance quanto diversas outras personalidades dentro e fora do governo foram comprometidos. Essa série de eventos lança luz sobre vulnerabilidades críticas nos sistemas de telecomunicação, especificamente aqueles da operadora Verizon.

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Os ataques foram atribuídos a um grupo conhecido como Salt Typhoon, associado ao governo chinês. As autoridades estão em busca de determinar exatamente quais dados, se existirem, foram acessados ilicitamente, e até que ponto essa ação comprometeu a segurança nacional. Esse desafio se soma às tensões já existentes entre os EUA e a China, principalmente em relação a questões de cibersegurança e espionagem digital.

Quais dados foram alvo dos hackers?

Ainda não está claro até onde os hackers foram capazes de chegar dentro dos sistemas de comunicação. Há especulações sobre a possível interceptação de mensagens de texto, especialmente aquelas enviadas por meio de canais pouco protegidos, mas os detalhes permanecem obscuros. Não se sabe ao certo se foi possível obter acesso a dados confidenciais de conversas, o que preocupa ainda mais autoridades e envolvidos.

Embora não haja uma declaração oficial dos afetados, a campanha republicana, que inclui os dispositivos de Trump e Vance, fez uma crítica severa à administração atual, culpando-a pela falta de medidas preventivas adequadas. Esse caso levanta dúvidas sobre as capacidades das atuais infraestruturas de segurança em mitigar ameaças sofisticadas como a apresentada pelo Salt Typhoon.

A extensão do ataque: mais do que política

As investigações preliminares indicam que os ataques não se restringem apenas ao contexto eleitoral de 2024. Eles parecem abranger um espectro mais amplo de alvos, incluindo civis e outras entidades. Os investigadores estão ainda nos estágios iniciais de determinação da extensão total desse hacking e das possíveis ramificações para a segurança nacional. Tal situação reflete uma crescente preocupação com a eficácia das medidas de proteção contra infiltrações digitais.

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O equilíbrio eleitoral nos EUA: uma disputa acalorada

A contextualização desses acontecimentos ocorre em meio a um cenário político intensamente disputado nos Estados Unidos. Segundo últimas pesquisas divulgadas pelo “The New York Times” e Siena College, Kamala Harris e Donald Trump estão empatados com 48% de intenção de voto cada, apenas duas semanas antes das eleições de 5 de novembro. Este empate ressalta um eleitorado nitidamente polarizado.

Os resultados sugerem um cenário de estagnação eleitoral, onde o público está dividido em suas preferências, refletindo as intensas discussões políticas vigentes no país. Este ambiente polarizado amplifica a importância da segurança cibernética, destacando a necessidade de uma resposta eficaz para proteger informações sensíveis durante um período crítico.

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