Em várias regiões do Brasil, a umidade relativa do ar tem atingido níveis extremamente baixos, causando preocupação entre especialistas em saúde pública. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que índices abaixo de 30% não são adequados à saúde humana, podendo resultar em desidratação e outros problemas respiratórios.
Recentemente, cidades como Jaguaribe e Iguatu, no Ceará, registraram umidade relativa do ar de apenas 12% e 20%, respectivamente. Esses números, divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), reforçam a necessidade de atenção especial para o bem-estar da população.
Quais regiões do Ceará apresentam menor umidade no Brasil?
A baixa umidade do ar é um fenômeno observado em várias áreas do Brasil, especialmente nas regiões do Nordeste. Municípios como Jaguaribe, Oeiras e Alvorada do Gurguéia estão entre os recordistas, com índices variando entre 12% e 14%. Além disso, cidades como Caicó e Irecê também aparecem nesse cenário crítico, com registros de 17% e 19% de umidade, respectivamente.
Essas condições extremas não são exclusivas do Ceará; estão presentes em estados como Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco, indicando uma questão de abrangência nacional. O clima árido e as altas temperaturas agravam ainda mais a situação, dificultando a permanência de um ambiente saudável.
Quais são os riscos para a saúde humana?
A exposição a ambientes com baixa umidade pode trazer uma série de riscos à saúde. A desidratação é um dos problemas mais comuns, pois a evaporação do suor é acelerada. Crianças e idosos são particularmente vulneráveis aos efeitos adversos da baixa umidade. Outro impacto significativo é o ressecamento das vias respiratórias, que pode aumentar a suscetibilidade a infecções.
Problemas oculares, como irritação e secura, também são frequentes. Além disso, a dificuldade para respirar em locais com baixa umidade pode agravar condições respiratórias preexistentes, como asma ou bronquite, tornando necessário o uso de inaladores ou outros tratamentos médicos com maior frequência.
Como prevenir os efeitos da baixa umidade?
Para mitigar os efeitos nocivos da baixa umidade relativa do ar, algumas medidas preventivas são recomendadas. A hidratação constante é essencial, com o consumo regular de líquidos, principalmente água. Evitar atividades físicas intensas ao ar livre durante as horas mais secas do dia, geralmente entre 11h e 15h, é outro cuidado importante.
- Beba bastante líquidos durante o dia.
- Evite exercícios físicos ao ar livre nas horas mais quentes.
- Use umidificadores de ar em ambientes fechados.
- Proteja a pele com hidratantes apropriados.
Essas práticas podem ajudar a reduzir o desconforto causado pela baixa umidade e proteger a saúde, especialmente em regiões onde essas condições climáticas são comuns. Investir em umidificadores e hidratantes pode ser uma estratégia eficaz para melhorar o conforto ambiental.
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