Um jovem foi hospitalizado em estado crítico após sofrer uma descarga elétrica enquanto estava em cima de um trem da SuperVia. O incidente ocorreu na noite de segunda-feira (18), no ramal de Japeri, na estação Anchieta, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro. Até a última atualização, a vítima ainda não havia sido identificada.
Imagens registradas por passageiros mostram o momento em que algumas pessoas, sem equipamentos adequados, tentam socorrer o jovem que estava caído no teto do trem. Durante a tentativa de reanimação, uma explosão ocorre na rede elétrica, provocando pânico e dispersando os presentes.
O rapaz foi rapidamente encaminhado ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo. De acordo com informações divulgadas na manhã desta terça-feira (19), seu estado de saúde seguia muito grave.
Jovem é eletrocutado em cima de trem, e tentativa de socorro provoca explosão
Em nota, a SuperVia informou que desde setembro promove uma campanha educativa com o objetivo de alertar sobre os perigos de viajar fora dos vagões. “Os chamados ‘carrapatos’ arriscam suas vidas ao se agarrar às laterais dos vagões ou se equilibrar no teto dos trens. As ações, além de irresponsáveis, comprometem a segurança de todos os passageiros e impactam o bom funcionamento da operação ferroviária”, declarou a concessionária.
A empresa também destacou a importância de respeitar as normas de segurança para evitar tragédias como esta. “A SuperVia reforça que a segurança é inegociável e essencial para o funcionamento seguro do sistema ferroviário. É fundamental que todos, passageiros e pedestres, colaborem, respeitando as regras de segurança, e que a sociedade como um todo se mobilize para evitar tragédias e erradicar essa prática perigosa.”
A concessionária ainda orientou sobre como proceder em casos de descargas elétricas. Segundo o comunicado, tentar socorrer diretamente uma vítima de eletrocussão pode ser extremamente perigoso devido à alta tensão presente nos equipamentos. “A orientação correta é acionar imediatamente a equipe de emergência da SuperVia ou os serviços especializados, como Corpo de Bombeiros (193) ou o Samu (192), evitando riscos adicionais às próprias vidas”, reforçou.
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