ORIENTE MÉDIO

Ministério confirma 10 mortos em ataque no Afeganistão

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Afeganistão – Créditos: depositphotos.com / lucidwaters

Ao menos 10 pessoas perderam a vida nesta sexta-feira, 22, em um ataque realizado por homens armados na província de Baghlan, localizada no norte do Afeganistão, conforme declarou Abdul Mateen Qaniee, porta-voz do Ministério do Interior.

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Nos últimos anos, o Afeganistão tem enfrentado desafios significativos em termos de segurança, especialmente desde a retirada das tropas americanas em 2021. A retirada marcou o fim de uma presença militar dos Estados Unidos que durou duas décadas e trouxe consigo uma série de consequências para a estabilidade do país, atualmente sob o controle do grupo Talibã.

Desde a tomada do poder pelo Talibã, a promessa de estabilizar e restaurar a segurança na nação desgastada por conflitos tem se mostrado difícil de cumprir. O retorno do grupo ao poder foi facilitado pelo processo liderado pelo presidente americano Joe Biden, que buscava reduzir o envolvimento militar dos EUA no exterior. Contudo, a transição não tem sido tranquila.

Quais são os impactos dos ataques recentes no Afeganistão?

Nesta sexta-feira, a província de Baghlan foi palco de um violento ataque, resultando na morte de pelo menos 10 pessoas. Este episódio se soma a uma série de ataques que têm ocorrido no país, muitos deles reivindicados por grupos militantes. A ausência de informações claras sobre os responsáveis pelo ataque recente destaca a complexidade da situação de segurança no Afeganistão.

A província de Baghlan não é a única a sofrer com essa violência. Em setembro, um ataque na região central do Afeganistão, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, resultou na morte de 14 pessoas e deixou outras seis feridas. O braço local do EI tem intensificado suas atividades, contribuindo para um ambiente já instável.

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O Talibã, que assumiu o controle do governo do Afeganistão, é composto por ex-resistentes afegãos que lutaram contra a ocupação soviética nos anos 80. Após serem destituídos em 2001 pela coalizão liderada pelos EUA, o grupo voltou ao poder em 2021. Entretanto, sua habilidade de governar um país marcado por décadas de guerra tem sido desafiada constantemente por facções internas e a presença de grupos militantes como o Estado Islâmico.

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