Um trágico incidente ocorreu na Vila Mariana, São Paulo, onde um estudante de medicina, Marco Aurélio Cardenas Acosta, morreu após ser baleado por policiais militares. O caso gerou repercussão nas mídias após imagens capturadas por câmeras de segurança virem à tona. Marco, que estudava na Universidade Anhembi Morumbi, foi atingido no peito após um confronto com os agentes da lei.
O evento começou quando Marco, após um desentendimento com uma mulher, saiu de um hotel e posteriormente envolveu-se em um incidente com policiais. Uma série de eventos levou à perseguição do estudante, culminando na utilização de força letal por parte de um dos policiais, o que suscitou diversas críticas.
➡️ Veja momento que aluno bate em viatura antes de ser morto por PM de São Paulo
Imagens mostram tapa dado por estudante de medicina em viatura minutos antes de ele ser morto à queima-roupa por policiais
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— Metrópoles (@Metropoles) November 22, 2024
Como os eventos se desdobraram?
No dia do incidente, Marco foi inicialmente visto em câmeras de segurança acompanhado de uma mulher no hotel. As imagens mostraram que a mulher deixou o hotel antes dele, após uma discussão sobre uma dívida. Marco apareceu posteriormente na Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, onde bateu no retrovisor de uma viatura policial, levando à perseguição dos oficiais.
Os policiais envolvidos, Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado, perseguiram Marco após ele tentar afastar-se da viatura. Durante a perseguição, as câmeras registraram o momento em que o PM Guilherme atirou contra o estudante, ferindo-o gravemente. A alegação de que Marco tentou pegar a arma de um dos policiais foi contestada pelas filmagens, que não mostram tal ação.
A resposta dos policiais ao episódio foi amplamente criticada por especialistas e pela Ouvidoria da Polícia. As críticas centraram-se no uso excessivo de força, especialmente considerando que alternativas menos letais estavam disponíveis, como o uso de armas de choque. A abordagem foi considerada por muitos como desproporcional, levantando preocupações sobre o preparo dos policiais em situações de confronto.
Próximos passos na investigação que levou a morte do estudante
Com o caso registrado como morte decorrente de intervenção policial, tanto o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa quanto a Corregedoria da Polícia Militar estão investigando o ocorrido. As imagens das câmeras corporais dos policiais ainda não foram divulgadas, mas serão fundamentais para uma análise cuidadosa das ações dos agentes.
Enquanto as investigações prosseguem, a comunidade e os familiares de Marco aguardam respostas sobre como um jovem estudante de medicina, que deveria estar focado em seu futuro, acabou perdendo a vida de maneira tão trágica. O caso levanta questões sobre a adequação dos procedimentos policiais em situações de altercação e a necessidade de uma revisão sobre a utilização de força letal.