No decorrer desta semana, a região Sul do Brasil será marcada por um aumento significativo na instabilidade climática. Uma massa de ar quente e úmido, vinda de áreas tropicais, está afetando principalmente o estado do Rio Grande do Sul, mas também deverá se estender para Santa Catarina e Paraná. Essa mudança climática trará chuvas irregulares, que já haviam sido previstas para o início deste período.
Na segunda metade da semana, a atmosfera deve se tornar ainda mais instável. A tendência é que a distribuição de chuva seja irregular, com variação nos volumes precipitados de acordo com a localidade. Essa situação atípica requer atenção dos moradores, especialmente nas áreas mais afetadas.
Quais regiões serão mais afetadas?
Conforme os dados mais recentes, a metade oeste do Rio Grande do Sul, junto com o sul de Santa Catarina e parte do Paraná, deve receber os maiores acumulados de chuva. Espera-se que a precipitação possa superar a média mensal em curtos períodos, contribuindo para enchentes e outros eventos relacionados ao excesso de água.
O modelo meteorológico WRF da MetSul sugere que, até a manhã de sexta-feira, os volumes de chuva na região possam se mostrar consideráveis. Algumas localidades poderão registrar mais de 100 mm acumulados, especialmente durante as tardes e noites devido ao aquecimento diurno.
Temporais isolados no Sul: como se preparar?
Embora a chuva que já caiu no Rio Grande do Sul tenha sido majoritariamente sem tempestades, há previsões de que essa situação mude nos próximos dias. Possibilidade de temporais isolados com fortes chuvas, queda de granizo e ventos fortes, sobretudo na metade norte do estado gaúcho e nas áreas centrais de Santa Catarina e Paraná.
Por se tratarem de episódios localizados e ligados ao calor e umidade, identificar com antecedência os locais exatos desses eventos é desafiador. A previsão detalhada muitas vezes está disponível apenas no curto prazo, exigindo monitoramento constante.
Como se preparar para mudanças rápidas no clima?
Com as condições meteorológicas atuais sendo voláteis, a população nas regiões atingidas deve seguir os alertas de autoridades locais e agências de meteorologia. É importante estar preparado para mudanças rápidas no clima e possíveis interrupções nos serviços devido a condições severas de tempo.
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