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Black Friday: Procon-SP recebe mais de 1.500 reclamações sobre compras

Desde o dia 30 de outubro, o Procon-SP já recebeu 1.672 reclamações relacionadas à Black Friday. O período é marcado por intensas promoções.
1.439 reclamações foram contra empresas, enquanto outras 233 se referem a consultas e orientações sobre direitos dos clientes – Crédito: Rovena Rosa/Agência Brasil

Desde o dia 30 de outubro, o Procon-SP já recebeu 1.672 reclamações relacionadas à Black Friday. O período, marcado por intensas promoções, também expõe práticas problemáticas no varejo. As queixas incluem registros feitos no site da entidade e consultas realizadas por redes sociais, evidenciando o descontentamento de muitos consumidores.

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Desse total, 1.439 reclamações foram contra empresas, enquanto outras 233 se referem a consultas e orientações sobre direitos dos clientes. O levantamento destaca que a Dotcom/Sephora lidera o ranking de empresas com maior número de denúncias, acumulando 95 registros. Logo atrás, aparecem Magazine Luiza, Netshoes, Época Cosméticos, MagaluPay e Hub Fintech, todas com 61 queixas. O terceiro lugar ficou com o Mercado Livre, alvo de 55 reclamações.

Quais os principais problemas enfrentados pelos consumidores na Black Friday?

Segundo o Procon-SP, a não entrega ou atraso de produtos responde por 39,8% das reclamações. Já 13,8% envolvem itens diferentes, incompletos ou com danos, e 12% se referem a pedidos cancelados após a compra. Outros problemas frequentes são os descontos “maquiados“, com 10,4%, e a indisponibilidade de produtos ou serviços, que representou 8,9% das queixas.

Além de receber reclamações, o Procon-SP iniciou o monitoramento de preços de mais de 60 produtos em 10 sites de comércio eletrônico. A ação busca identificar possíveis práticas enganosas, como a alteração de preços para simular descontos. Equipes do órgão também estão fiscalizando lojas físicas na capital, no interior e no litoral paulista, verificando o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Banco Central alerta sobre golpes e dá dicas de segurança

Enquanto isso, o Banco Central (BC) tem usado as redes sociais para orientar consumidores sobre os riscos da famosa “metade do dobro”, uma prática em que lojas aumentam os preços previamente e depois oferecem descontos ilusórios. “Pesquise preços e não se deixe levar por promoções boas demais para serem verdade“, recomendou o BC.

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Além de desconfiar de ofertas exageradas, a instituição recomenda que os consumidores usem ferramentas para rastrear o histórico de preços de produtos antes de fechar negócio. Para compras on-line, é essencial verificar a confiabilidade do site e considerar o valor do frete no cálculo do preço final.

Já nas lojas físicas, o BC sugere conferir se o preço on-line não é mais vantajoso, já que muitas vezes as lojas cobrem os descontos de suas versões virtuais. O pagamento à vista também pode trazer condições mais favoráveis.

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A Black Friday, apesar de atrair milhares de consumidores, segue como um terreno fértil para fraudes. Ficar atento às práticas suspeitas e conhecer os direitos garantidos pelo CDC são medidas fundamentais para evitar prejuízos.

Leia também: Confira as diferenças entre a Semana do Consumidor e a Black Friday, e saiba qual é a melhor data para aproveitar as ofertas

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