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Ex-mulher de homem que atacou STF morre duas semanas após incêndio em sua casa

incêndio
Daiane incendiou sua casa propositalmente, de acordo com a polícia – Créditos: Reprodução

Daiane Dias, ex-mulher de Francisco Wanderley Luizautor do atentado contra o STF, morreu na madrugada desta terça-feira (3). Ela estava internada na UTI há 16 dias após sofrer queimaduras graves em um incêndio na sua casa, em Rio do Sul (SC). De acordo com a polícia, ela ateou fogo propositalmente na propriedade.

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Daiane estava internada no Hospital Tereza Ramos, em Lages. A Secretaria de Saúde de Santa Catarina confirmou sua morte em um comunicado. “A direção do Hospital Geral Tereza Ramos, de Lages, informa que a paciente faleceu na madrugada desta terça-feira, 3 de novembro, devido a complicações no seu quadro de saúde. Prontamente, o óbito foi comunicado à família e acionada a Polícia Científica de Santa Catarina”.

Investigações sobre o incêndio

A Polícia Civil iniciou uma investigação para compreender as motivações e as circunstâncias que cercaram o incêndio. Durante a perícia, foram recolhidos diversos materiais, incluindo uma jaqueta com traços de material inflamável, para análise pericial.

Conforme apurado, a mulher havia comprado um produto inflamável pouco antes do incidente. O fogo se alastrou rapidamente pela casa, e a mulher permaneceu no interior do imóvel.

“Obtivemos mais evidências (inclusive vídeos) de que ela agiu totalmente sozinha e ateou fogo na residência e permaneceu lá dentro no intuito, ao que tudo indica, de tirar sua própria vida”, afirmou o delegado Juliano Bridi.

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Ataque ao STF

Em 13 de novembro, Wanderley lançou duas bombas contra o edifício do Supremo Tribunal Federal (STF). A primeira falhou e não explodiu. A segunda, porém, detonou e liberou fragmentos de porcas de metal impulsionados por pólvora em um tubo de PVC. Um terceiro explosivo foi aceso por ele, que se deitou sobre o artefato, resultando em uma explosão fatal.

Daiane chegou a dar um depoimento para a Polícia Federal no dia seguinte, e afirmou que Francisco tinha a intenção de “matar o ministro Alexandre de Moraes” e quem mais estivesse junto na hora”.O incêndio foi provocado quatro dias depois do ataque.

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