“Estava completamente errado”, diz governador de SP sobre câmeras em PMs

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Tarcísio de Freitas – Créditos: depositphotos.com / thenews2.com

O uso de câmeras corporais pelos policiais militares em São Paulo tem sido um tema de discussão intensa. Durante a campanha eleitoral de 2022, o então candidato Tarcísio de Freitas declarou que poderia remover tais dispositivos. Entretanto, ao assumir o cargo de governador, recuou dessa ideia. Nesta quinta-feira, 5, o governador declarou que “tinha uma visão equivocada”.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) exigiu recentemente que o governo estadual fornecesse esclarecimentos adicionais sobre o uso das câmeras até o início de outubro de 2024. Essa decisão reflete a importância e a complexidade do tema, que combina preocupações com segurança pública e direitos humanos. As câmeras corporais têm como objetivo proporcionar maior transparência e accountability nas atividades policiais.

As políticas de segurança de Tarcísio de Freitas e as câmeras corporais

Na atual administração, Tarcísio de Freitas afirmou seu compromisso com a segurança pública, promovendo uma política de fortalecimento das instituições policiais. A permanência de Guilherme Derrite como secretário de Segurança Pública foi defendida pelo governador, elogiando-o como um gestor “estudioso”. Essa declaração se deu em meio a críticas, devido a uma série de incidentes envolvendo violência policial, que dominaram as manchetes recentemente.

Derrite assume um papel central na implementação de medidas que buscam corrigir e prevenir abusos da força policial. Este enfoque na educação e capacitação dos agentes é uma estratégia chave para enfrentar os desafios da segurança pública no estado mais populoso do Brasil.

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Como os recentes casos de violência afetam a percepção pública?

No último mês, uma série de incidentes violentos protagonizados por policiais militares chamaram a atenção pública e midiática, destacando a necessidade de melhorar a gestão da segurança. Um caso emblemático foi o do policial Luan Felipe Alves Pereira, que foi flagrado jogando um homem de uma ponte em São Paulo. Em resposta imediata, o agente foi detido e sua exclusão da corporação foi prontamente anunciada pelo governador.

Outras ocorrências trágicas adicionaram ainda mais tensão ao cenário atual. No mês de novembro de 2023, um estudante de medicina foi fatalmente baleado, e em outro incidente, uma criança de quatro anos foi atingida em Santos durante uma operação. Tais eventos sublinham a urgência de reformas estruturais no treinamento e nas práticas policiais.

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O governo de São Paulo está sob pressão para implementar mudanças significativas que abordem não apenas a eficácia da polícia, mas também as práticas de segurança humana e direitos civis. Fortalecer o uso de câmeras corporais é apenas um dos passos em direção a uma polícia mais transparente e responsável. A continuação das investigações sobre os casos de violência e a aplicação de sanções justas e responsáveis são esperadas pela sociedade.

Em meio a esse cenário, o governador Tarcísio de Freitas admitiu que as câmeras são “instrumento de proteção da sociedade e do policial”. Ainda, afirmou que tem intenção de ampliar o programa do estado referente a esses equipamentos pretende “trazer o que tem de melhor em termos de tecnologia”.

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