A Honda CG 160 continua sua trajetória no mercado brasileiro, conquistando o topo não apenas em vendas, mas, infelizmente, também em estatísticas de roubo. Segundo dados coletados pela Ituran e com base nas informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, essa motocicleta lidera as listas de furtos e roubos.
Em segundo lugar na lista aparece a Honda CG 150, seguida pela Yamaha Fazer 250. Essas motos registraram, respectivamente, 2.200 e 1.600 casos de roubos. A escolha dos ladrões por esses modelos destaca uma problemática constante em relação à segurança desses veículos.
Por que a Honda CG 160 é tão visada?
A Honda CG 160 tornou-se um alvo frequente devido à sua popularidade e fácil comercialização de peças. Esta moto é amplamente utilizada não só por consumidores finais, mas também por entregadores e trabalhadores que dependem de transporte ágil e econômico. Além disso, o modelo tem um grande mercado de reposição, o que aumenta seu valor no mercado negro.
A questão da segurança pública nesta área vem sendo discutida, dado que esses números demonstram vulnerabilidades que precisam ser resolvidas para proteger os proprietários e desestimular as ações criminosas.
Quais são os outros modelos mais roubados?
Além da Honda CG 160, a lista das motos mais procuradas inclui uma série de outros modelos populares, todos afetados em menor escala, mas igualmente preocupantes. Veja a lista baseada nas ocorrências registradas em São Paulo:
- Honda CG 125: 1.458 registros
- Honda CBX 250 Twister: 1.229 registros
- Yamaha XTZ 250: 1.189 registros
- Honda XRE 300: 1.159 registros
- Honda PCX 150: 974 registros
- Honda Biz: 802 registros
- Honda NXR160 Bros: 725 registros
Esses números indicam que motos mais práticas e versáteis são preferidas tanto no uso diário quanto na mira de criminosos, colocando em evidência a necessidade de medidas de segurança reforçadas.
Quais locais apresentam maior incidência de roubos e furtos?
A capital paulista concentra a maior parte dos casos reportados, somando 12.452 ocorrências. Logradouros específicos, como a rua Voluntários da Pátria e a avenida das Nações Unidas, são altamente mencionados nos registros de furtos, com 95 e 63 casos, respectivamente.
Além de São Paulo, cidades da Grande São Paulo, como Guarulhos e Osasco, também apresentam números significativos. No total, foram computadas 20.682 ocorrências na região metropolitana, em comparação com 9.800 casos no interior e litoral do estado.
Quais são as possíveis soluções para reduzir os furtos de motos?
Para enfrentar esse desafio, é necessário adotar uma abordagem multifacetada envolvendo proprietários, fabricantes e agentes de segurança pública:
- Implementação de tecnologias de rastreamento: Motos equipadas com sistemas de rastreio podem ser localizadas com mais facilidade em caso de roubo.
- Campanhas de conscientização: Orientar os proprietários sobre práticas seguras de estacionamento e sobre como evitar ser vítima de crimes pode reduzir a probabilidade de roubos.
- Melhorias na infraestrutura urbana: Aumentar a vigilância em áreas com alta incidência de crimes e incentivar policiamento eficiente.
- Incentivos para seguro veicular: Facilitando o acesso a seguros, é possível minimizar os prejuízos financeiros para os proprietários.
A diminuição nos números de casos registrados em 2024 em relação a 2023, apesar de pequena, sugere algum progresso, porém ainda fornece uma oportunidade clara para esforços contínuos e estruturados na segurança de motocicletas no estado de São Paulo.
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