O caso do fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, desaparecido desde o final de novembro, tem mobilizado familiares, amigos e autoridades, tanto no Brasil quanto na França. As circunstâncias do seu sumiço, ocorrido logo após um acidente na Ilha dos Cisnes, no Rio Sena, ainda são turvas.
Flávio, que havia terminado um trabalho em Paris e estava prestes a retornar ao Brasil, relatou em mensagens trocadas com o estudante de moda francês Alexandre Callet que caiu no Rio Sena e foi resgatado três horas depois por bombeiros, com suspeita de hipotermia. Seu retorno ao Brasil estava marcado para o mesmo dia da queda, em 26 de novembro.
O último contato com o fotógrafo
Alexandre Callet foi a última pessoa a ter contato com Flávio. O brasileiro, após receber atendimento no hospital, revelou ter tido sorte de estar vivo, mencionando que havia bebido demais no dia do acidente. Embora tenha tido alta horas depois, Flávio enfrentou dificuldades para encontrar um local para ficar, já que seus pertences estavam em um apartamento alugado. Ele acabou negociando com a imobiliária para conseguir um novo local.
Mesmo exausto e após se comunicar com Alex, Flávio não respondeu mais a partir do dia seguinte. “Comecei a achar tudo muito bizarro. Voltei pro apartamento alugado, tentei digitar a senha da fechadura digital, mas não deu certo. Aí depois liguei pra imobiliária, e eles disseram: “Olha, a gente não sabe onde ele tá. Mas um senhor que trabalha num restaurante atendeu o celular do Flávio. Entrei em pânico e fui direto para a delegacia”, relatou em entrevista ao Fantástico.
Após o desaparecimento de Flávio, seu celular foi encontrado por um funcionário de um restaurante próximo ao Sena, aumentando a preocupação de seus amigos. Alex, então, procurou Lucien e Rafael, amigos de Flávio. O grupo defende o acesso às câmeras de segurança de Paris, uma das cidades mais monitoradas do mundo, para rastrear os últimos passos de Flávio.
Quais são os próximos passos na busca por Flávio?
As autoridades continuam as investigações e a cooperação entre o Consulado Brasileiro e a polícia francesa é crucial para determinar o paradeiro de Flávio. A Interpol já emitiu um alerta mundial para 196 países. A busca por câmeras de vigilância na área onde ocorreu o acidente e a descoberta do celular são partes essenciais da investigação em andamento.
É destaque na imprensa o caso do desaparecimento do fotógrafo belo-horizontino Flávio de Castro Souza, que estava a passeio em Paris.
Ele deveria retornar em um voo na última terça-feira (26), chegou a realizar o check-in, mas não embarcou. O celular do fotógrafo foi encontrado… pic.twitter.com/0iG057sQ7P— Belory (@BHeMeupais) December 1, 2024
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