A polícia da Pensilvânia deteve nesta segunda-feira (9) um homem que portava uma arma semelhante à usada no assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, morto a tiros na semana passada em Manhattan, Nova York. A detenção foi realizada na cidade de Altoona, a mais de 300 quilômetros do local do crime.
Qual a ligação do suspeito com o assassinato?
Segundo fontes policiais ouvidas pela Associated Press, o homem preso teria escrito um manifesto com críticas aos planos de saúde dos Estados Unidos, levantando suspeitas sobre suas motivações. Ainda assim, sua identidade e envolvimento direto no crime ainda não foram confirmados.
O assassinato ocorreu na manhã da última quarta-feira (4), quando Thompson, de 50 anos, foi baleado em frente a um hotel de luxo em Manhattan. O ataque aconteceu por volta das 6h45, perto de pontos turísticos como o Central Park e o Rockefeller Center. Após o disparo, o atirador fugiu, e uma operação policial foi iniciada, envolvendo helicópteros, cães farejadores e buscas em lagos e bosques.
Na sexta-feira (6), os investigadores encontraram uma mochila do suspeito no Central Park, mas o conteúdo não foi divulgado.
Buscas pelo atirador
A principal hipótese é que o atirador tenha fugido de Nova York em um ônibus logo após o crime. Vídeos obtidos pela polícia mostram o homem entrando em uma estação de ônibus, mas não saindo, o que reforça a suspeita de fuga para outro estado.
Desde o dia do assassinato, a identidade do criminoso permanece desconhecida. De acordo com o chefe de detetives Joseph Kenny, o atirador usava máscara para esconder o rosto e chegou a Nova York dias antes do crime, partindo de Atlanta em um ônibus. A polícia acredita que ele tenha utilizado um documento falso para embarcar.
O FBI e autoridades locais ofereceram recompensas de até R$ 360 mil por informações que levem à prisão do atirador. Apesar da detenção na Pensilvânia, as investigações continuam para determinar se o homem preso é, de fato, o autor do crime que chocou a cidade.
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