MINISTÉRIO PÚBLICO

Justiça condena Caiado por abuso de poder político e cassa registro de Mabel, prefeito eleito de Goiânia

Justiça condena Caiado por abuso de poder político e cassa registro de Mabel, prefeito eleito de Goiânia
Ronaldo Caiado (União), governador de Goiás, e Sandro Mabel (União), prefeito eleito de Goiânia em 2024 – Crédito: Reprodução

A Justiça Eleitoral de Goiás condenou, nesta quarta-feira (11), o governador Ronaldo Caiado (União) por abuso de poder político e cassou o registro de Sandro Mabel, prefeito eleito de Goiânia (União).  A decisão em caráter liminar pela juíza Maria Umbelina Zorzetti ainda prevê a inelegibilidade de ambos por um período de oito anos.

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A vice-prefeita eleita, Cláudia Lira, também foi incluída na sentença. As sanções incluem ainda o pagamento de multas significativas. As informações são do g1.

Goiás: penalidades para Caiado e Mabel

Além da inelegibilidade de oito anos, Caiado, Mabel e Cláudia Lira receberam multas pesadas. Especificamente, Ronaldo Caiado foi multado em R$ 60 mil, Sandro Mabel em R$ 40 mil, e Cláudia Lira em R$ 5.320,50. Essas penas refletem a gravidade das ações segundo a Justiça Eleitoral.

Embora a decisão ainda caiba recurso, ela gera incertezas sobre quem irá assumir o cargo de prefeito até que o processo seja definitivamente resolvido. O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) ainda não se pronunciou sobre a sucessão temporária na prefeitura.

O que é abuso de poder político?

Abuso de poder político ocorre quando indivíduos em cargos públicos utilizam suas posições ou recursos governamentais para influenciar o resultado de eleições.

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No caso do governador e do prefeito eleito da capital goiana, os eventos realizados no Palácio das Esmeraldas, que contou com a presença de apoiadores políticos, foram considerados como estratégia para angariar votos de forma indevida, comprometendo a lisura do pleito.

Qual o papel do Ministério Público Eleitoral?

O Ministério Público Eleitoral (MPE) teve um papel crucial ao iniciar a investigação sobre os envolvidos. A ação judicial foi apresentada pela chapa adversária, mas o MPE consolidou as evidências que suportaram a demanda judicial.

As denúncias se basearam principalmente na realização de jantares no Palácio das Esmeraldas, com significativa cobertura midiática, caracterizando abuso de poder político.

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