O estado de São Paulo produz 3,3 milhões de toneladas de milho e consome um total estimado de 8,9 milhões toneladas. O levantamento foi feito pela consultoria Horizon Company com base no pedido da empresa Corteva Agriscience.
A diferença de 5,6 milhões de toneladas consumidas de milho é suprida pela vinda do cereal de outras unidades da federação. São Paulo possui 15,8 milhões de hectares agricultáveis, com 5,4 milhões de hectares ocupados pelo cultivo de cana-de-açúcar (34% do total).
Em face destes números, o governo do estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, da Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho) e das empresas Corteva Agriscience, Valtra (marca do Grupo AGCO) e Yara Brasil, criaram, em 2022, o Programa Milho+ SP, para gerar condições de atender a demanda paulista.
O Programa Milho+ SP prevê o fomento à adoção de tecnologias em pequenas propriedades para o aumento da produção local e à produção do milho por grandes empresas do agronegócio instaladas em São Paulo. A iniciativa pretende impactar 100 mil agricultores, em 1 milhão de hectares.
O programa foi tema de reunião na sede da Secretaria de Agricultura nesta segunda-feira (13/03). O secretário de Agricultura e Abastecimento, Antonio Junqueira, recebeu o diretor de Relações Institucionais-América Latina da Corteva, Augusto Moraes, e o gerente de Desenvolvimento da Agricultura da empresa, Alexsandro Mastropaulo. O secretário esteve acompanhado do diretor da Assessoria Técnica da SAA, Alberto Amorim, e do Coordenador-substituto da CATI, João Brunelli.
Na reunião foi apresentada a atual situação de uso da terra no estado de São Paulo, com ênfase no potencial da produção do cereal nos hectares paulistas remanescentes. A expectativa de crescimento é, para os próximos quatro anos, um aumento de 4,5 milhões de toneladas de milho. O planejamento garante a autossuficiência paulista até o ano de 2030.
Safra brasileira de grãos deve crescer 14%, se aproximar de 310 milhões de toneladas e bater um novo recorde, em 2023. Caso os números da Conab se confirmem, o avanço será puxado, principalmente, por soja e milho. https://t.co/7svFv19Euu pic.twitter.com/XcGAs3kUz0
— InvestSP (@InvestSP) March 10, 2023